De acordo com o estudo, os animais não copiam simplesmente as emoções que estão ao seu redor. Cães podem ficar chateados como uma criança quando criados em um ambiente familiar com brigas. E podem pedir por ajuda no caso de emergências, o que sugere certo grau de percepção e empatia.
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Mas não é fácil enganar um cachorro. Em um experimento em que os donos dos animais fingiram um acidente ou um ataque cardíaco, os cães ficaram confusos e não prestaram socorro. Para as pesquisadoras, isso acontece porque o cão tem que sentir outros sinais, como cheiro e sons. Outro estudo mostrou que cachorros usados em terapias são afetados emocional e fisicamente por seu "trabalho", se beneficiando de massagens e outras práticas calmantes.
De acordo com as cientistas, os cães são afetados pelas emoções humanas por que são descendentes dos lobo, caninos sociais, cooperativos e que sentem empatia por outros lobos. A evolução e a domesticação teriam feito com que os cachorros conseguissem sincronizar suas emoções às humanas. Outro motivo seria a seleção artificial, que buscou animais cada vez mais inteligentes – e provavelmente capazes de “entender” melhor as pessoas.
Segundo o Discovery News, mais pesquisas devem ser realizadas para entender a origem do comportamento canino, as diferenças entre raças e a possibilidade de treinamento para essas habilidades emocionais