"Estava urinando quando vi o cachorro deitado a um metro da rocha onde eu estava", declarou John Messe, um turista que subiu com outros três amigos e fez uma foto do animal com o celular.
O cume, o pico Uhuru ("Liberdade", em suaíli), tem quase 6 mil metros de altitude e uma temperatura que pode chegar a 15 graus negativos. Pelo intenso frio que faz nessa altitude, vários cientistas se questionaram como o animal conseguiu subir e sobreviver.
Na opinião do veterinário Wilfred Marealle, é normal um cachorro resistir em condições ambientais de frio extremo, mas "é pouco comum que suba ao cume do Kilimanjaro", no norte da Tanzânia, e avisou futuros montanhistas que encontrarem o cachorro que tenham cuidado, já que o animal pode ter raiva.
O diretor de marketing da empresa que organizou a subida dos montanhistas ao Kilimanjaro garantiu que há dez anos viu outro cachorro em um acampamento a 3.960 metros acima do nível do mar.
O fato lembra o livro "As neves do Kilimanjaro", de Ernest Hemingway, em que o autor americano fala da descoberta do esqueleto seco e congelado de um leopardo e afirma que ninguém conseguiu explicar o que o felino procurava naquelas alturas. EFE
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