Mulher é presa suspeita de matar mais de 30 animais e jogá-los em sacos de lixo em São Paulo
Uma mulher de 43 anos foi presa, no final da noite desta quinta-feira (12), na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, sob acusação de maus-tratos contra animais e crime contra a natureza. Pelo menos 33 animais, entre gatos e cachorros, foram encontrados mortos dentro de sacos de lixo, um deles na calçada, em frente à casa da vizinha da acusada.
Há 20 dias ONGs protetoras dos animais vêm investigando o caso. Elas contrataram um detetive particular após receberem denúncia de pessoas que entregavam os cães e os gatos, achados na rua, para essa mulher, que se dispunha a cuidar dos bichos. Ao desconfiarem de que ela estava matando os animais, resolveram denunciá-la às ONGs.
Os sacos de lixo contendo os animais mortos, segundo a polícia, eram colocados na porta das casas vizinhas, junto aos demais sacos, para não levantar suspeita. Tudo era levado pelo caminhão de coleta de lixo.
Por volta das 23h, o detetive testemunhou a mulher deixando um saco plástico em frente à casa vizinha. Policiais militares da 3ª Companhia do 11º Batalhão foram acionados e detiveram a acusada, que foi encaminhada para o plantão do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), no centro da capital.
Na casa da suspeita, os policiais encontraram mais sacos e sedativos, que eram dados aos animais antes de matá-los. A maioria tinha o sangue retirado pela mulher, suspeita de realizar rituais satânicos.
Ainda segundo a polícia, ela não mora sozinha. Durante depoimento, segundo um dos policiais civis, a mulher, que não aparentava nenhum sinal claro de distúrbio mental, chegou a contar várias histórias diferentes. Ela assinou um termo circunstanciado de crime ambiental, podendo ser processada e condenada a uma pena de três meses a um ano de prisão.
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