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A minha História

Este blog foi criado em setembro de 2007, aproximadamente um ano e meio após meus pais me resgatarem, quando eu tinha um ano, graças a denuncia do zelador do antigo prédio em que eu morava. A minha mãe não sabia como eu era ou estava, o que ela queria era acabar com o meu sofrimento, e meu pai a apoiou . Eu tinha muitos traumas, e a minha saúde estava péssima, mas com paciência, carinho e amor eles reverteram o cenário.

Quando tudo já estava “tranquilo” em nosso novo apartamento adaptado para mim, chegou a minha irmã Pantera Negra, que foi encontrada vagando pelas ruas com aproximadamente dois anos de idade, e tivemos que mudar mais uma vez. Suas condições de saúde também eram péssimas, mas também revertemos este quadro, e com o passar do tempo descobrimos que possuía duas doenças genéticas.

Além de conhecer estas histórias vocês terão outras trocas de experiência baseadas nas nossas vivências, as vezes boas, as vezes não, e informações sobre o mundo canino aqui. Boa leitura!

Maximiliano Neves Roig

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O Pet shop Quatro Patas não é o único...

Márcia Neves
Maximiliano - O Chow Chow - 19/10/2012

O que mais deve nos preocupar é que o caso do "pet shop" Quatro Patas, na zona norte do Rio de Janeiro,  não é um caso isolado. Imaginem quantas Solanges devem empregar  pessoas despreparadas, insensíveis e cruéis  para atuar em suas lojas sedentas por lucro?

Segundo dados da Associação dos Revendedores de Produtos, Prestadores de Serviço e Defesa Destinados ao uso Animal, a Assofauna, 63% das famílias brasileiras, das classe A e B possuem animais de estimação e têm um relacionamento de “família” com os animais. Na classe C este número aumenta para 64%. O Brasil possui atualmente a terceira maior população de cães do mundo, perdendo apenas para os EUA e a China.

 No entanto, a legislação ainda é muito branda no que diz respeito aos crimes contra os animais, e, ao contrario de países como a Alemanha, os animais no ordenamento jurídico brasileiro ainda são considerado coisas, resquício de uma falsa superioridade dada pela ideia de "imagem e semelhança de Deus".

O segmento de "pet shop"  é um dos que mais fatura no país. Em todo o mundo movimenta anualmente 1 (um) bilhão e meio de dólares, só no Brasil o mercado de “Pet Shop” tem crescido em média 17% ao ano. Mas, não há fiscalização adequada. Em caso de ocorrências não existe um delegado especial para atender as chamadas com animais e muito menos Delegacias de Proteção aos Animais, como ocorre nos EUA, por exemplo.

Pois é, será que estamos nas mãos das Solanges e seus filhos?


Edição do dia 18/10/2012
Jornal Hoje -18/10/2012 14h37 - Atualizado em 18/10/2012 15h28

Funcionário de pet shop é flagrado em gravação agredindo animais

O pet shop Quatro Patas fica na zona norte do Rio e está aberto há três anos. Imagens foram gravadas por uma testemunha indignada com a agressão.

Fernanda GraellRio de Janeiro

11 comentários
Cenas de pura covardia contra animais (vide vídeo). Os flagrantes foram feitos dentro de um pet shop na zona norte do Rio de Janeiro.

A agressividade de quem deveria cuidar do animal revolta. Dentro do tanque do banho, o funcionário amarra com força o focinho de um cachorro e começa uma sessão de tortura: dá tapas, empurrões e uma sequência de socos...
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Um cachorro da raça labrador, conhecido por ser dócil, é agredido gratuitamente. Ele não oferece nenhuma resistência e mesmo assim, recebe uma sequência de socos na cabeça.
O funcionário usa até uma garrafa de plástico para agredir o cachorro e empurra a cabeça dele contra a parede.
O pet-shop Quatro Patas fica na zona norte do Rio e está aberto há três anos.
As imagens foram gravadas há cinco meses por uma testemunha, indignada com as agressões que segundo ela, eram constantes.
“Eu entendo que quando você leva um animal para fazer um determinado serviço, ele tem que ser feito o serviço e ter um prazer a mais, que é um carinho, entendeu? Já lá não era bem assim...”.
A equipe de reportagem mostra o vídeo para a dona do pet shop, Solange Barroso, que diz que nunca desconfiou de nada e se mostrou chocada, principalmente no momento em que, pelas imagens, reconhece o agressor: é o próprio filho dela, Daniel, de 20 anos. Na falta de funcionários, ele chegou a trabalhar na loja meses atrás.
"Isso não era do meu conhyecimento. São coisas que acontecem no momento, entendeu!? E que não dá pra vc controlar... É só isso o que eu posso dizer. É pedir desculpas, mil desculpas porque realmente eu não tenho nem o que dizer.
A dona do Thor, o labrador preto, também viu as imagens e está inconformada:
"Eu estou chocada. Eu nunca imaginei que eles pudessem fazer uma coisa dessas. Se não tem paciência com bicho porque que abre um estabelecimento pra cuidar de bicho", conta Vera Lúcia Fernandes.
Segundo Rita Paixão, do Conselho Federal de Medicina Veterinária:
"O flagrante desse tipo de prática, na vaerdade, é um caso de polícia porque a lei de crimes ambientais prevê, no artigo 32, punição para quem pratica maus tratos, inclusive para animais domésticos".
A punição para quem agride animais é de três meses a um ano de prisão e pode dobrar caso o animal morra.
Segundo a dona do pet shop, seu filho não vai trabalhar mais na loja.

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