Maximiliano - O Chow Chow - 19/10/2012
O que mais deve nos preocupar é que o caso do "pet shop" Quatro Patas, na zona norte do Rio de Janeiro, não é um caso isolado. Imaginem quantas Solanges devem empregar pessoas despreparadas, insensíveis e cruéis para atuar em suas lojas sedentas por lucro?
Segundo dados da Associação dos Revendedores de Produtos, Prestadores de Serviço e Defesa Destinados ao uso Animal, a Assofauna, 63% das famílias brasileiras, das classe A e B possuem animais de estimação e têm um relacionamento de “família” com os animais. Na classe C este número aumenta para 64%. O Brasil possui atualmente a terceira maior população de cães do mundo, perdendo apenas para os EUA e a China.
No entanto, a legislação ainda é muito branda no que diz respeito aos crimes contra os animais, e, ao contrario de países como a Alemanha, os animais no ordenamento jurídico brasileiro ainda são considerado coisas, resquício de uma falsa superioridade dada pela ideia de "imagem e semelhança de Deus".
O segmento de "pet shop" é um dos que mais fatura no país. Em todo o mundo movimenta anualmente 1 (um) bilhão e meio de dólares, só no Brasil o mercado de “Pet Shop” tem crescido em média 17% ao ano. Mas, não há fiscalização adequada. Em caso de ocorrências não existe um delegado especial para atender as chamadas com animais e muito menos Delegacias de Proteção aos Animais, como ocorre nos EUA, por exemplo.
Pois é, será que estamos nas mãos das Solanges e seus filhos?
Funcionário de pet shop é flagrado em gravação agredindo animais
O pet shop Quatro Patas fica na zona norte do Rio e está aberto há três anos. Imagens foram gravadas por uma testemunha indignada com a agressão.
A agressividade de quem deveria cuidar do animal revolta. Dentro do tanque do banho, o funcionário amarra com força o focinho de um cachorro e começa uma sessão de tortura: dá tapas, empurrões e uma sequência de socos...
Um cachorro da raça labrador, conhecido por ser dócil, é agredido gratuitamente. Ele não oferece nenhuma resistência e mesmo assim, recebe uma sequência de socos na cabeça.
O funcionário usa até uma garrafa de plástico para agredir o cachorro e empurra a cabeça dele contra a parede.
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