Cada vez que saio na rua para passear as pessoas ficam me chamando de "ursinho", "leãozinho", "raposinha", "lobinho"... tudo menos cachorrinho! Tá, tudo bem, eu pareço mesmo com esses bichos, sabe, é um charme natural. Mas dá um tempo, pô!
Como se isso não bastasse, aqueles poucos iluminados que percebem a minha verdadeira natureza ficam me confundindo com outros colegas. Já fui chamado de "shar pei", "akita", "samoiedo", e até teve um zé mané que me confundiu com um "lulú da Pomerânia", pode uma coisa dessas!!!
E sobre região de origem, melhor nem falar: "esse cachorro é japonês?" perguntam uns, "é chinês?" perguntam outros, "puxa trenó na Antártica?" (essa é sacanagem mexxxmo)... Até parece que a Mongólia, a terra dos meus ancestrais, é um pais que não existe. Viva Átila o rei dos Hunos, pô!
Meu pai, que já está tão de saco cheio quanto eu dessas confusões, agora cada vez que alguém pergunta de onde eu sou responde que sou "carioca". Maneiro, né?
Se continuar assim, vou acabar tendo uma crise de identidade. Gente, "eu sou chow chow, com muito orgulho, com muito amor..."
Quem foi Átila?
Fonte: Wikipedia - Átila (nascido em 406 e falecido em 453) foi o último e mais poderoso rei dos hunos. Governou o maior império europeu de seu tempo desde 434 até sua morte. Suas possessões se estendiam da Europa Central até o Mar Negro, e desde o Danúbio até o Báltico. Durante seu reinado foi um dos maiores inimigos dos Impérios romanos Oriental e Ocidental: invadiu duas vezes os Bálcãs, esteve a ponto de tomar a cidade de Roma e chegou a sitiar Constantinopla na segunda ocasião. Marchou através da França até chegar a Orleães, antes que lhe obrigassem a retroceder na batalha dos Campos Cataláunicos (Châlons-sur-Marne) e, em 452, conseguiu fazer o imperador Valentiniano III fugir de sua capital, Ravenna. Ainda que seu império tenha morrido com ele e não tenha deixado nenhuma herança notável, tornou-se uma figura lendária da história da Europa. Em grande parte da Europa Ocidental é lembrado como o paradigma da crueldade e da rapina. Alguns historiadores, por outro lado, retrataram-no como um rei grande e nobre, e três sagas escandinavas o incluem entre seus personagens principais.
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