Hum... é... acho que eu vou ganhar um microchip antes da viagem...
Identificação por microchip
Fonte: Vida de Cão
Todo animal de estimação deve possuir uma identificação e existem várias maneiras de se fazer isso. A começar pelas simples e eficazes plaquinhas penduradas na coleira com o nome e telefone do dono, até métodos mais modernos como o uso de microchips. Se você não quer perder seu amigão, mantenha-o 24hs por dia identificado.
A identificação de animais através de microchip é um método bastante seguro, aplicável à maioria das espécies, como cães, gatos, cavalos, touros e vacas, aves, répteis e animais exóticos. Porém, muitas pessoas se confundem quanto ao uso de microchip, julgando ser possível a localização do animal através de radar, ou que o dispositivo carregue todas as informações do animal como nome, endereço etc..
transponder | leitor |
Na verdade, o transponder é uma minúscula cápsula implantada sob a pele do animal, de forma indolor, através de um procedimento tão simples quanto o da vacinação. O transponder carrega em seu interior um microchip. Cada microchip possui um número que é possíivel ser identificado através de um aparelho leitor manual. Assim, quando o microchip é implantado, estamos conferindo ao animal um "RG eletrônico" que não poderá ser adulterado. O número do microchip fica registrado em uma central com todas as informações necessárias sobre o animal.
Em alguns países como a Espanha, o uso do microchip é obrigatório em cães. Isso permite a fácil e rápida localização de animais perdidos ou roubados, uma vez que todas as clínicas veterinárias possuem o leitor para microchip. No Brasil, o uso do microchip é obrigatório em algumas espécies exóticas, como os ferrets. Isso permite o controle sobre o número de animais importados e a identificação de animais que foram comercializados de forma ilegal. O Centro de Zoonoses de SP já implanta microchips em animais de grande porte (cavalos e vacas) capturados e posteriormente doados. Caso esse animal apareça perdido novamente nas ruas, será mais fácil devolvê-lo ao dono.
O uso do microchip se amplia a cada dia. Não há registros de qualquer malefício que o dispositivo venha a trazer ao animal a longo prazo. Após a implantação, normalmente atrás do pescoço, o organismo se incumbe de encapsular o microchip, onde ele permanece por toda a vida do animal.
Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)
Como as etiquetas de coleiras são facilmente perdidas ou removidas, por muitos anos os donos de animais de estimação e criadores de animais utilizaram tatuagens como uma forma mais permanente e segura de identificar animais de estimação. Infelizmente, o uso de tatuagens não é um método infalível. Digamos, por exemplo, que seu cachorro tenha se perdido. Alguém o encontra e o leva para um abrigo de animais. Após a chegada, ele está desorientado e possivelmente amedrontado. A funcionária do abrigo rapidamente nota o anel de metal torcido pendendo da coleira onde a etiqueta de identificação costumava ficar. Quando ela tenta verificar se o cão tem uma tatuagem, ele rosna e se contorce. Seu pêlo está embaraçado e a funcionária não vê a pequena série de números localizada próxima de sua pata traseira direita. Como esse não é um cenário incomum, as pessoas vêm tentado descobrir outros sistemas de identificação. Os microchips são um dos sistemas mais modernos e populares.
Similares aos códigos de barra e fitas magnéticas, os microchips são uma forma de tecnologia de identificação automática. Geralmente, esses microchips são usados para armazenar e transmitir informações especificamente relacionadas a alguma coisa ou a alguém. Eles podem ser implantados, tanto por meio de injeção ou de procedimento cirúrgico, temporariamente inseridos ou simplesmente anexados a um objeto. Como usam sinais de radiofreqüência para retransmitir as informações armazenadas, eles são conhecidos como identificação de radiofreqüência (RFID).
De acordo com os principais fabricantes, os microchips usados em identificação e recuperação de animais de estimação são programados para armazenar um número de identificação único e permanente. O chip e uma antena são selados em uma cápsula biocompatível, hermética, feita de vidro. O mecanismo inteiro pode variar de tamanho, indo de menos de 1 cm até quase 3 cm de comprimento. O microchip médio tem aproximadamente o tamanho de um grão de arroz. O próprio dispositivo não contém nenhuma bateria, e seu circuito eletrônico é ativado somente quando ele está sendo monitorado.
O método de implantar o microchip é muito parecido com a aplicação de uma vacina. Um aplicador esterilizado é usado para injetar o microchip bem abaixo da pele na parte de trás do pescoço do cão, entre as omoplatas. Para evitar a migração (movimento do local do implante original), uma empresa usa uma cobertura patenteada para promover a união entre o tecido fibroso e a cápsula do microchip.
Depois que o microchip é implantado com sucesso, ele pode ser "lido" usando-se um dispositivo de varredura (scanner). O scanner emite um sinal de rádio de baixa freqüência, ativando o microchip. O microchip então envia um número de identificação único de volta ao scanner. Após a decodificação das informações, o scanner exibe o número em seu display de LCD. O número é então inserido em um banco de dados, juntamente com as informações de contato apropriadas. Programas como o American Kennel Club (AKC) Companion Animal Recovery (CAR) (Recuperação de Animais de Companhia do Kennel Clube Americano) mantêm bancos de dados mundiais para que possam ajudar a devolver animais de estimações perdidos a suas famílias. De acordo com o programa CAR, do Kennel Clube Americano, mais de 900 mil animais de estimação e animais de companhia foram registrados em seus bancos de dados, o que inclui animais tatuados, e quase 50 mil animais de estimação foram devolvidos a suas famílias.
Identificação por Microchip
Fonte: Ferrari
Uma das piores coisas que pode acontecer a alguém é perder seu animalzinho. Pensando nisso, muitas pessoas recorrem a recursos como medalhas de identificação ou coleiras gravadas para evitar que o animal se perca. No entanto, esses itens podem ser facilmente perdidos ou até mesmo removidos por má fé. Felizmente, chegou ao Brasil um sistema de identificação permanente: O microchip. Um microchip de dimensões insignificantes, do tamanho de um grão de arroz (Exatamente 12X2 mm), é implantado sob a pele de seu cão ou gato num procedimento tão simples quanto uma vacina ou injeção. Por isso esse procedimento é conhecido como "a vacina que previne perda ou roubo". Cada microchip vem com uma numeração única em todo mundo através da qual seu amigão é cadastrado num banco de dados. Se o cão ou gato se perder o chip poderá ser lido através de um leitor e acessando o banco de dados e inserindo a seqüência de números pode-se facilmente localizar e contactar o proprietário.
Quando os animais se perdem, o banco de dados é informado e insere o animal no boletim de animais perdidos de seu jornal informativo que é enviado a clínicas conveniadas, ao centro de controle de zoonoses e fica disponível na internet. Esse aviso pode ser feito por telefone através de ligação gratuita ou pela internet sem custo adicional. Isso garante que suas informações permaneçam confidenciais e só sejam acessadas em caso de roubo ou perda de seu animal por pessoas autorizadas e apenas para que se possam entrar em contato com você quando seu animal for recuperado.
O sistema de identificação por microchip é também uma poderosa arma na campanha de posse reponsável já que se alguém abandonar um animal será fácil rastrear quem foi.
1. O que é um microchip?
2. Como um microchip funciona?
Um aparelho, leitor de transponder, é aproximado da pele do animal e envia um sinal de rádio através da pele do animal que atinge o microchip. Esse sinal é então captado pela antena no interior da cápsula e o microchip envia como resposta uma seqüência de números que aparece então no visor do leitor. São os números pelos quais seu animal foi cadastrado no banco de dados.
Durante esse processo de leitora o animal não sente absolutamente nada.
3. Como é o procedimento para implantar o microchip?
O local para implantar o microchip em cães e gatos é a região entre as escápulas na linha média dorso-cranial, ou seja na região média da base do pescoço. Na Europa é comum fazer a implantação no lado esquerdo do pescoço. O procedimento é similar a uma injeção. O chip é implantado através de um aplicador que lembra bastante uma seringa no tecido subcutâneo profundo, ou seja, sob a pele. De forma geral, o animal vai reagir ao implante do microchip da mesma maneira que ele faz quando toma uma vacina. Assim, o procedimento dispensa a necessidade de sedação.
4. Se eu perder meu animal como faço para tê-lo de volta?
Os veterinários integrantes da rede, assim como o centro de zoonoses, possuem uma leitora para identificar corretamente qualquer animal encontrado na rua, ou aqueles que foram roubados. Isso é possível porque o número do microchip é único e segue as regras do "International Comitte for Animal Recording". Nessa seqüência, os três primeiros números permitem identificar a empresa a qual o animal é cadastrado, facilitando o contato com o banco de dados. Quando o animal é dado com perdido ou roubado a empresa é alertada e inclui seu animalzinho no boletim que é divulgado para a rede conveniada e na internet. Ao ler o chip do animal e inserir a seqüência de números dele no banco de dados você será localizado e poderá reencontrar seu bicho de estimação.
5. Qual a validade de um microchip?
O microchip dispensa qualquer fonte de energia como baterias e qualquer manutenção. É produzido para uma vida útil de mais de 25 anos e tem garantia por toda vida do cão ou gato. Após implantado o chip não requer nenhum cuidado especial.
6. Meu animal pode ter alergia ao microchip?
O microchip é feito de um material inerte e biocompatível. É o mesmo material usado no revestimento de marca passos. Não há praticamente possibilidade alguma do corpo do animal desenvolver alergia ou rejeição após o implante.
7. Depois de inserido o microchip não vai sair do lugar?
A cápsula do microchip é anti-migratória. Além disso, depois de devidamente implantado, uma pequena camada de tecido envolve o microchip evitando sua migração. No raros casos quando há migração ela não excede alguns centímetros.
8. A partir de que idade posso identificar meu animal por microchip?
Recomenda-se que a identificação por microchip seja feita a partir de seis semanas de idade. Especificamente, a partir da quinta semana de idade para os cães de grande porte, seis ou sete semanas de idade para cães de porte médio e a partir da oitava semana de idade para cães de pequeno porte e gatos.
9. Meu cão é de uma raça muito pequena. Posso indentificar por microchip?
Sim. Vale a pena ressaltar que o mesmo tamanho de chip e aplicador é utilizado para animais de porte bem menor que cães e gatos como pássaros. Assim, qualquer que seja o porte do animal ele pode e deve ser indentificado a partir das 6 semanas.
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