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A minha História

Este blog foi criado em setembro de 2007, aproximadamente um ano e meio após meus pais me resgatarem, quando eu tinha um ano, graças a denuncia do zelador do antigo prédio em que eu morava. A minha mãe não sabia como eu era ou estava, o que ela queria era acabar com o meu sofrimento, e meu pai a apoiou . Eu tinha muitos traumas, e a minha saúde estava péssima, mas com paciência, carinho e amor eles reverteram o cenário.

Quando tudo já estava “tranquilo” em nosso novo apartamento adaptado para mim, chegou a minha irmã Pantera Negra, que foi encontrada vagando pelas ruas com aproximadamente dois anos de idade, e tivemos que mudar mais uma vez. Suas condições de saúde também eram péssimas, mas também revertemos este quadro, e com o passar do tempo descobrimos que possuía duas doenças genéticas.

Além de conhecer estas histórias vocês terão outras trocas de experiência baseadas nas nossas vivências, as vezes boas, as vezes não, e informações sobre o mundo canino aqui. Boa leitura!

Maximiliano Neves Roig

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Porque e como adotar um cão

Qui, 24 Jun, 04h15

Por Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil


Por que adotar um cão? Este é o tipo da pergunta que equivale a por que torcer para este time, ouvir aquela cantora, namorar esta pessoa, adorar aquele tipo de pizza... Como cantava Elvis Presley, "algumas coisas têm que acontecer". Esta resposta é até boa, mas há outras que satisfazem aqueles para quem "'porque sim não é resposta". O próprio cão pode ser uma das muitas e boas respostas que veremos a seguir.

Há quatro maneiras de adotar. Uma é resgatando-o abandonado das ruas, outras duas são adotando em feiras e abrigos ou lojas de animais (nestas o bicho é de raça pura, com pedigree e tudo), e a quarta é ganhando o cão de presente pelos mais variados motivos de força maior, do filho que se mudou para uma casa menor, da tia que faleceu, do vizinho que precisou mudar de cidade...

Um bom motivo para se adotar um "sem-teto" mais peludo que Tony Ramos é realmente muito bom, não só para o próprio cão em questão, mas também para outro cão - e também para quem adota. Explicaremos. Ao adquirir um cão de um abrigo, estamos abrindo uma vaga no abrigo para outro cão necessitado. Afinal, a expectativa de vida de um cão sem-teto, abandonado na rua - sujeito a intempéries, acidentes e até sacrifício, caso recolhido por um centro de controle de zoonoses e não adotado após certo prazo - é de até três anos, bem menos que os até 20 que um cão pode viver em nossa boa companhia.

Além disso, a companhia canina pode fazer bem mental e até físico para os humanos, tornando-os mais calmos e menos suscetíveis a doenças como asma e alergias, conforme já lembramos na matéria "Está comprovado: cão faz bem ao dono".

Nem é preciso falar no prazer em ter alguém nos recepcionando alegremente ao voltarmos de um dia de trabalho puxado, com quem possamos "conversar" e que nos ajude a resolver boa parte dos problemas simplesmente por nos dar "atenção".

Relendo aquela matéria, nota-se que também ter um peludo em casa é bom para quem tem crianças. Além de os cães serem grandes companheiros, eles se tornam "filhos" de nossos filhos, perfeitos para dar a estes as primeiras noções de responsabilidade - isso mesmo, posse responsável não tem idade. Isto também foi assunto de outra matéria. Clique aqui.

Além de não ter idade, posse responsável não admite "racismo": vira-latas, mestiços e "genéricos" têm tanto direito a vida e conforto quanto puro-sangues - e saem mais baratos na aquisição em abrigos e nos cuidados com a saúde e conforto, detalhe importante para quem tem mais amor para dar que dinheiro para gastar.

Como adotar

Nestes se pode examinar os cães disponíveis quanto a seu estado de saúde (inclusive se ele está vacinado e castrado - procedimentos, aliás, mandatórios para bichos colocados à disposição em abrigos) e seu tamanho, personalidade e idade. (Sim, caninos vovôs e vovós, tiozinhos e tiazinhas, também são bem-vindos, sendo recomendados para donos humanos muito idosos, por terem o mesmo nível de atividade.)

Ah, sim: não se esqueça de ter à mão coleira e transporte (refiro-me especificamente àquelas maletas especiais para levar bichos) para trazer seu novo companheiro, nem de reservar espaço para ele dormir, brincar e tudo o mais. E vou admitir que você está absolutamente seguro de ter espaço e disposição para conviver com um peludo, e nem pensa em simplesmente delegar a outros as responsabilidades de levar a passeio, comprar ração, limpar cocô, varrer pelo e tudo o mais.

Afinal, tudo na vida exige dedicação, inclusive prazeres como criar filhos humanos, tocar guitarra, cultivar jardim ou colecionar LPs - enfim, coisas que "têm que acontecer" e são tão prazerosas e proveitosas quanto adotar um cão.


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