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A minha História

Este blog foi criado em setembro de 2007, aproximadamente um ano e meio após meus pais me resgatarem, quando eu tinha um ano, graças a denuncia do zelador do antigo prédio em que eu morava. A minha mãe não sabia como eu era ou estava, o que ela queria era acabar com o meu sofrimento, e meu pai a apoiou . Eu tinha muitos traumas, e a minha saúde estava péssima, mas com paciência, carinho e amor eles reverteram o cenário.

Quando tudo já estava “tranquilo” em nosso novo apartamento adaptado para mim, chegou a minha irmã Pantera Negra, que foi encontrada vagando pelas ruas com aproximadamente dois anos de idade, e tivemos que mudar mais uma vez. Suas condições de saúde também eram péssimas, mas também revertemos este quadro, e com o passar do tempo descobrimos que possuía duas doenças genéticas.

Além de conhecer estas histórias vocês terão outras trocas de experiência baseadas nas nossas vivências, as vezes boas, as vezes não, e informações sobre o mundo canino aqui. Boa leitura!

Maximiliano Neves Roig

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Colméia, Zé Colméia

Hora não é pela minha carinha de ursinho fofo que a minha Avó me apelidou de Colméia, Zé Colméia, vejam um expert em ação:

Primeiro verifiquem se não há ninguém na área, cubram todos os lados, tenham certeza que estão sozinhos

Identifiquem o alvo:

Ataquem em silêncio:
Fujam o mais rápido possível do local e sumam com as evidências:
Se forem pegos, jure inocência, "Com assim, Mamãe, eu tava brincando no tapetinho" se não funcionar apelem pro charme
Pegaram o espírito da coisa!?
Cuidado Papais e Mamães com o que deixam nas bancadas, fogões e pias pois nossos radares não param!

O olfato é muito importante para nós, pois somos capazes de detectar cerca de um milhão de odores. Combinamos com o paladar para sentirmos o sabor dos alimentos na boca, pois nosso cérebro é voltado para interpretar os odores.

Enquanto os humanos utilizam a visão agente utiliza o olfato. Ele auxilia no contato com nossas mães, em situações de perigo, no namoro, e para reconhecermos os alimentos (rs).

Pelo olfato detectamos muitas informações, por exemplo, através dos odores liberados pela urina e fezes de outros cães, principalmente as fezes, que trazem mais informações, pois mostram o nosso status na matilha e segurança.

E quanto mais marcas deixamos, mais poderosa é a nossa posição na sociedade canina. Por isso que os mais tímidos e “medrosos” colocam “o rabo entre as pernas”, pois querem camuflar a sua identidade na matilha, e não nos deixam cheirar.

OS CINCO SENTIDOS DO CÃO

Fonte: Allevamento Florenza

VISÃO - Embora este tema tenha sido muito discutido, admite-se atualmente que os cães têm visão noturna superior à do homem. Suas células da retina concentram-se mais as informações luminosas, o que lhes permite ter uma boa visão crepuscular adaptada á caça noturna.
Os cães percebem muito bem os movimentos à distância, mas distinguem mal os objetos fixos à mesma distância. Esse fenômeno também é uma adaptação à caça a olho nu.
As diferenças entre as raças intervêm no que se refere ao ângulo de visão e sempre em função da adaptação em relação ao trabalho que, supostamente, se proporcionou ao animal. Os cães de rebanho precisam de um campo de visão largo. Os cães de caça, para visualisar as presas, precisam de um campo de visão binocular restrito, concedido por dois olhos situados na parte anterior da cabeça.

AUDIÇÃO - A audição do cão. O cão tem uma audição duas vezes mais fina que a do homem, percebendo freqüências sonoras até 2,5 vezes superiores às distinguidas pelo homem. O cão pode ouvir até mesmo os ultra-sons, o que justifica, por exemplo, o uso do assobio de chamada. Ele distingue bem os sons entre si. Portanto, ele é capaz de discernir facilmente as palavras pronunciadas por seu dono, mesmo que o tom de voz e os gestos devam ser levados em conta.

OLFATO - Um sentido extremamente desenvolvido. No cão o olfato pode ser considerado como o sentido número um. Ele serve para a caça, para fazer o reconhecimento, para a comunicação entre indivíduos e para indicar suas preferências alimentares. O cão reconhece mais facilmente seu dono e sua casa pelo odor do que pela visão. O faro é igualmente importante para a percepção e a apreciação dos alimentos. Ele está até mesmo acima do gosto: se o odor não convier para o animal, ele se recusará a experimentar.
Comparado ao do homem, o olfato do cão é um milhão de vezes mais desenvolvido e as células cerebrais ligadas á decodificação dos odores são quarenta vezes mais numerosas no cérebro do cão. Essa grande sensibilidade olfativa também se deve á superfície do receptor e a mucosa olfativa, que mede 150cm2 no cão e 3cm2 no homem.

PALADAR - Uma noção muito relativa. Ele esta estreitamente ligado à olfação, com a qual se associa para a apreciação da palatabilidade dos alimentos. As sensações gustativas estão bem enfraquecidas no cão e ele pode consumir o mesmo alimento todos os dias se tiver vontade (é o que é aconselhável).
O sentido do gosto está ligado às papilas gustativas presentes nas mucosas da língua, do palato e da faringe. No cão o número destes "captores do gosto" é cerca de doze vezes menor do que no homem.

TATO E SENSIBILIDADE
Sensibilidade - Pode-se agrupar as sensações térmicas, tácteis e dolorosas percebidas pela pele graças às terminações nervosas, que formam uma rede muito densa ligada á medula espinhal e ao cérebro. A distribuição dessas terminações nervosas é irregular por todo o corpo.
Quente e frio. A sensação de frio é mais intensa que a sensação de calor. Em reação a estas sensações são organizadas respostas reflexas: ereção dos pelos no frio ou aceleração da respiração para aumentar a evaporação da água pela língua no calor.
Tato - O mesmo tipo de rede nervosa existe para o sentido do tato, concentrado na base dos pelos. Nem todos os pelos apresentam a mesma sensibilidade. As vibrissas, pelo longos do focinho, dos supercílios e do queixo, são particularmente providas de terminações nervosas.


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