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A minha História

Este blog foi criado em setembro de 2007, aproximadamente um ano e meio após meus pais me resgatarem, quando eu tinha um ano, graças a denuncia do zelador do antigo prédio em que eu morava. A minha mãe não sabia como eu era ou estava, o que ela queria era acabar com o meu sofrimento, e meu pai a apoiou . Eu tinha muitos traumas, e a minha saúde estava péssima, mas com paciência, carinho e amor eles reverteram o cenário.

Quando tudo já estava “tranquilo” em nosso novo apartamento adaptado para mim, chegou a minha irmã Pantera Negra, que foi encontrada vagando pelas ruas com aproximadamente dois anos de idade, e tivemos que mudar mais uma vez. Suas condições de saúde também eram péssimas, mas também revertemos este quadro, e com o passar do tempo descobrimos que possuía duas doenças genéticas.

Além de conhecer estas histórias vocês terão outras trocas de experiência baseadas nas nossas vivências, as vezes boas, as vezes não, e informações sobre o mundo canino aqui. Boa leitura!

Maximiliano Neves Roig

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A familia cresceu...







...Agora eu tenho uma irmã!

Os meu Pais adotaram a Pantera Negra, que tem aproximadamente um aninho e é uma dinamarqueza preta com uma mancha branca no peito.

A Tia Tati, que agora é a Madrinha da minha irmã, a encontrou zanzando pelas ruas, subnutrida e com doença de carrapato, mas agora ela já está bem, e formaremos uma bela familia.

Amanhã os meus Pais vão conhecer a minha irmã mais nova junto com a Tia Tati, lá no Hotel onde ela está hospedada. Por enquanto ela vai ficar morando lá, até ser vacinada, castrada e os nossos Pais comprarem uma apartamento maior, pois vamos precisar de mais espaço. Mas já será providenciado o plano de saúde, a plaquinha com nome e telefone e tudo o mais que uma Neves Roig deve ter, e a Dinda dela vai ficar cuidando da burocracia do hotel.



Dogue Alemão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


O
Dogue Alemão, também conhecido como Dinamarquês, como "Grand Danois" e como Grande ou Gigante Dinamarquês, é uma raça canina que pertence à categoria dos molossóides, tendo sido criado para a caça ao javali. Hoje em dia é comumente criado para a guarda e a companhia.

Aparência e caráter

O dogue alemão é uma das maiores raças de cães do mundo, não sendo a maior, visto que o Irish Wolfhound pode ser ainda mais alto, apesar de ser bastante comum que os dogues ultrapassem a altura prevista no padrão. Tem um aspecto imponente, majestoso e elegante, o que dá à sua aparência um aspecto nobre. Seu temperamento é amigável. É um cão que esbanja amor e afeto com seus donos, especialmente com crianças, mostrando-se, contudo, reservado com estranhos. Se ele é submetido a condições de perigo, mostra-se corajoso e não teme ataques.

É um cão que, fisicamente, cresce rápido. Aos doze meses pode já ter alcançado o seu tamanho definitivo, porém, só estará completamente maduro por volta dos vinte e quatro meses. Por este motivo, não se deve esperar do dogue alemão um comportamento adulto antes deste tempo.

Cabeça: Imponente e expressiva, com um stop fortemente marcado. O focinho é preto (exceto no arlequim), os lábios são volumosos. O focinho, da ponta do nariz ao stop, deve ser, na medida do possível, da mesma extensão que a parte posterior da cabeça (topo), e devem ser paralelos.

Olhos: De tamanho médio, redondos, escuros, expressivos e com grandes cílios.

Orelhas: Apresentam inserção alta e bom tamanho. A amputação estéticas das orelhas foi proibida no Brasil em 2008.

Nariz: É largo e preto (exceto no arlequim), mantendo a linha reta da cana nasal.

Dentes: A dentição deve ser completa, com mordedura em tesoura.

Pescoço: Forte, bem musculado.

Corpo: Apresenta-se quadrado em relação à altura e bastante musculado; tórax à altura do cotovelo; ventre esgalgado. Tem boa garupa, sendo levemente afundada, formando uma linha contínua com a raiz da cauda.

Membros: Devem ser fortes, com boa musculatura, sendo que os anteriores devem ser retos até os pés. Os pés devem ser arredondados, com dedos curtos e fechados. Os posteriores tem boa angulação e são paralelos quando vistos de trás.

Cauda: É de tamanho médio, não ultrapassando os jarretes, com inserção larga e alta, afinando na ponta.

Pelagem: É curta e espessa, e com brilho.

Cores

As cores do Dogue Alemão formam três grupos, chamados de variedades, e os cruzamentos só podem ocorrer dentro de cada variedade. São elas:

  • Dourado e tigrado
  • Azuis e pretos de azul
  • Arlequins e pretos de arlequim


Dourado: cor castanho dourado-claro ao castanho dourado-escuro, podendo ter ou não o focinho (máscara) preto, sendo esta uma característica desejável.

Tigrado: cor de fundo indo do castanho dourado-claro ao castanho dourado-escuro, com faixas pretas bem definidas. Também pode ter a máscara negra.

Azul: cor azul-aço, sem qualquer sinal de outra cor. Podem ter os olhos mais claros.

Preto: cor preta brilhante. Pode ter mancha branca no peito, dedos e ponta da cauda.

Arlequim: cor de fundo branco, com manchas pretas irregulares. Pequenas manchas cinzas ou amarronzadas são toleradas.

Mantado (boston): preto com o focinho, o pescoço, linha sobre a cabeça que liga o focinho ao pescoço, o peito, o ventre, as patas e a extremidade da cauda brancos. O mantado é, na verdade, uma variação do preto.

Merle (não reconhecida oficialmente): A pelagem tem o fundo cinza e manchas pretas. Esta cor não é reconhecida pela FCI, sendo considerada um falta eliminatória.

Os cruzamentos entre cães de variedades diferentes, incluido os dois tipos de preto, podem gerar cães de cores não reconhecidas.

Temperamento

O adulto é normalmente calmo, sendo muito amistoso com os conhecidos, porém desconfiado e por vezes agressivo para com os estranhos. Como foi também usado como cão boiadeiro no passado, é usado como cão de guarda com sucesso, protegendo os donos. Em casos de desvio de temperamento, podem ser demasiadamente medrosos.

Saúde

O estômago do Dogue Alemão é longo e sujeito à torção gástrica, que é uma das principais causas de morte da raça. É preferível evitar deixar grandes porções de comida à disposição do cão, as refeições devem ser moderadas e em horários determinados.

Pelo seu grande porte, é recomendado deixar ração e água em vasilhames na altura do pescoço do animal, para evitar problemas de postura e deformação das pernas dianteiras. A água deve ser trocada com freqüência devido à salivação excessiva.

Unhas excessivamente grandes podem provocar feridas nos dedos, o que deve ser observado para evitar infecções. É natural que o próprio animal procure lixá-las em pisos de concreto ou outras superfícies. O piso ideal para cães de grande porte é áspero, de forma que eles não escorreguem ou tenham que modificar a postura para se equilibrar, nesse caso causando o espalmamento das patas. Pisos ásperos também favorecem o desgaste natural das unhas, porém na cama ou local de descanso deve haver um pano ou superfície macia, para evitar a formação de calos, principalmente nos cotovelos, joelhos e quadril.

Os problemas ósseos podem ocorrer devido ao seu crescimento extremamente rápido, portanto é importante acompanhar cuidadosamente esse período, e em caso de suspeita de algum desvio de conformação ou de aprumo, procurar orientação de um veterinário.

Curiosidades

O famoso Scooby-Doo da Hanna-Barbera é um Dogue Alemão, mas curiosamente, não existem exemplares de Dogue Alemão com as cores do Scooby Doo, ou seja, castanho com manchas pretas.

Atualmente o maior cão do mundo, segundo o Livro Guinness dos Recordes, é um dogue alemão arlequim de nome Gibson, que tem 107 centímetros na altura da cernelha.



DOGUE ALEMÃO

Fonte: Saúde Animal

Aos cães de grande tamanho costumam ser achatados e um tanto maciços; não é assim o dogue alemão, pois ainda que seja um gigante da espécie canina, possui uma atrativa esbeltez e enorme agilidade.

As opiniões a respeito das suas origens tampouco coincidem. O seu próprio nome varia de país a país: os italianos, espanhóis e ingleses, por exemplo, o chamam de dinamarquês ou grande dinamarquês, mas realmente não é originário da Dinamarca. Hoje, é conhecido oficialmente como dogue alemão, na França como "dogue allemand", na Alemanha como "Deutsche Dogge"; esta referência comum a uma origem alemã parece exata. Segundo a tese mais aceitável o dogue alemão foi obtido pelos alemães mediante o cruzamento do mastim como o lebrel.

Como no caso dos lebréis que se haviam estendido pelo Mediterrâneo, e portanto na Gália por obra dos mercadores fenícios, alguns mastins provenientes da Assíria e da Índia haveriam chegado a Europa também graças aos fenícios. Cegados à França e à Ingleterra, estes mastins se difundiram também no Norte da Alemanha, gerando o Canis familiares decumanus, que seria o progenitor do dogue alemão, cujos descendentes medievais deveriam buscar-se no saupacker alemão.

Outra hipótese sustenta a origem asiática dos mastins europeus, que chegaram seguindo o povo escita dos alamos, que os empregava para caça e a defesa. Ao chegar à Alemanha, estes mastins foram refinados com o cruzamento com lebréis, obtendo-se um cão robusto, de grande tamanho, mas ao mesmo tempo veloz e elegante. Segundo outros, também o pointer teria contribuído para a formação do moderno dogue alemão.

Mégnin, finalmente, sustenta que os grandes cães chegados com os dogues produziram, através de cruzamentos múltiplos, tanto o dogue alemão como o dogue de bordeaux e outras raças de distinta nacionalidade, todas de grande tamanho.

Mas além das fronteiras alemãs, também se conhece o dogue alemão de hoje, como um dos cães de guarda e defesa mais apreciados. Na Inglaterra, na França e nos Estados Unidos e outros países tem surgido criadores especializados que, igual aos alemães, produzem exemplares de grande mérito.

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