Sabem, a Mamãe anda uma pilha e eu percebo logo qdo isto acontece, ela parece calma, mas por dentro fica agitada e eu e minha irmã tb ficamos. O Papai diz q nós dois psicossomatizamos tudo o q a Mamãe tem. Por exemplo, eu sou alérgico pq a Mamãe tb é, sei lá!
Só sei q qdo a Mamãe tá assim eu colo nela e encho ela de beijos. Ela da mole e eu to lambendo o rosto dela. Ela sorri pra mim e pisca o olho depois.
Eu entendo a Mamãe, são muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo e sempre: o Tio Libonati q abriu o próprio consultório, o q significa q o plano de saúde da gente não vale pra ele e a Mamãe não conseguiu um seguro pra nos colocar; vendemos nosso apartamento por minha causa e da minha irmã e ainda não encontramos um novo pra gente; o neurologista da Mamãe q só tem vaga pro dia 14 de fevereiro; e, pra piorar, o ansiolitico dela q acabou, o q significa q ela vai ter q marcar uma consulta com o psiquiatra que ela nunca tá afim de ir.
É, num foi atoa q hoje a Mamãe acordou e foi fazer as duas coisas q mais a acalmam: desinfetar o chão do apartamento e cuidar das plantas. Acho melhor eu, a Mana e o Papai ficarmos pianinho por um bom tempo...
Nem contei pra vcs, o Papai revelou ao mundo q chama a Mamãe de Vinicius. A história é a seguinte, o psiquiatra da Mamãe disse q ela tem TOC, e ela disse q não tem ai ele disse, "Então um toquinho, tá bom?" a Mamãe falo pra ele, q tb não, o Papai já de saco cheio da discussão no consultório, falou "Tá bom, então vc tem um Vinicius de Moraes". Como o Papai tb é meio maniático a Mamãe como revanche chama ele de Narinha, tudo tão musical, né? Antes o apelido da Mamãe era Monk, meio óbvio, né?
Fonte Wikipédia
Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho1980) foi um diplomata, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, o poetinha (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus sonetos, forma poética que se tornou quase associada ao seu nome. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell e Carlos Lyra.
Em 1970, compõe, com Jorge Benjor, seu primeiro grande sucesso, Que Maravilha. Ainda nesse ano, Vinicius de Moraes, o convida para participar de uma série de espetáculos em Buenos Aires, formando uma sólida parceria que iria durar onze anos, 120 canções, 25 discos e mais de mil espetáculos.
Filha caçula do casal capixaba Jairo e Altina Leão, mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha apenas um ano de idade, com os pais e a irmã, a jornalista Danuza Leão. Durante a infância, Nara teve aulas de violão com Solon Ayala e Patrício Teixeira, que integrou ao grupo "Batutas de Pixinguinha".
Aos 14 anos, em 1956, resolveu estudar violão na academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal, que funcionava em um quarto-e-sala na rua Sá Ferreira, sempre em Copacabana. Mais tarde, Nara tornou-se professora da academia.
A bossa nova nasceu em reuniões no apartamento dos pais da cantora, em Copacabana, durante reuniões das quais participavam nomes que seriam consagrados no gênero, como Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes e Ronaldo Bôscoli, com quem teve um relacionamento, em 1957. Ele tinha 28 anos e ela 15.
A estréia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia Pobre Menina Rica (1963). O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o movimento militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando Carcará, pois Nara precisara se afastar por problemas de saúde.
Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afeto -- feita a seu pedido, por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homônimo, lançado em 1980.
TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
O diagnóstico é clínico, ou seja com base nos sintomas do paciente.
De acordo com a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Psiquiátrica da América (DSM-IV), o transtorno obsessivo-compulsivo é um transtorno crônico caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões, que consomem ao menos uma hora por dia, e causam sofrimento ao paciente e/ou seus familiares. O Código Internacional de Doenças, da Organização Mundial de Saúde, 10a edição, CID-10 apresenta os mesmos critérios diagnósticos, exceto pelo fato de que o CID- 10 exige que as obsessões e/ou compulsões estejam presentes na maioria dos dias por um período de no mínimo duas semanas. Tanto no DSM-IV quanto no CID-10 não existem diferenças nos critérios para o diagnóstico de crianças, adolescentes e adultos.
Obsessões podem ser definidas como idéias, imagens ou pensamentos que invadem a mente do indivíduo, independentemente da sua vontade. Causam incômodo, desconforto ou sofrimento para a pessoa, que embora perceba o seu caráter irracional, dificilmente tem sucesso em conseguir afastá-las.
Compulsões podem ser definidas como comportamentos e/ou atos mentais repetitivos e estereotipados que o indivíduo é levado a executar voluntariamente para reduzir a ansiedade ou mal-estar causado por uma obsessão ou para prevenir algum evento temido. O indivíduo também reconhece o caráter irracional do comportamento, apesar de dificilmente conseguir evitar sua ocorrência.
Os temas das obsessões relatados pelos pacientes são variados, já que estas podem ser criadas a partir de qualquer substrato que possa aparecer na mente, sejam palavras, imagens, cenas, sons, preocupações e medos. Dessa forma, não existem limites para a variedade possível do conteúdo das obsessões. Apesar disso, alguns temas são considerados como mais freqüentes, tais como: obsessões com temas de contaminação, de agressão, pensamentos religiosos, sexuais, obsessões com simetria e com colecionismo. As compulsões também podem variar bastante. Entre as mais freqüentes, podemos citar: rituais de limpeza, de verificação, de repetição, de contagem, colecionismo e ordenação, e arranjo. Alguns exemplos de compulsões que muitas vezes são difíceis de serem identificadas são os rituais mentais e os comportamentos de evitação. Rituais mentais são atos mentais, ou rituais que se fazem internamente, “na cabeça”, tais como rezar ou pensar um pensamento bom para anular um pensamento ruim. Comportamentos de evitação são realizados pelo paciente com o objetivo de não entrar em contato com o objeto ou situação temida. Por exemplo, o indivíduo evita tocar em lugares que considera sujos, ou evita olhar para lugares que possam desencadear obsessões.
O início dos sintomas pode ser agudo ou insidioso, não havendo um padrão de evolução determinado. O quadro do transtorno obsessivo-compulsivo freqüentemente inicia-se apenas com uma obsessão e/ou compulsão, havendo posteriormente uma sobreposição dos sintomas[4].
O curso da doença tende a ser crônico, com baixas taxas de remissão completa, como demonstram estudos de seguimento. A presença de comorbidades costuma ser mais uma regra do que uma exceção. De acordo com o Epidemiologic Catchment Area - ECA, 75% dos portadores de transtorno obsessivo-compulsivo apresentam pelo menos um diagnóstico psiquiátrico associado.
A qualidade de vida dos portadores de transtorno obsessivo-compulsivo fica comprometida com o grau de sofrimento e a interferência que este causa, também pelo seu caráter crônico. Na literatura existem poucos estudos que avaliam a qualidade de vida dos portadores do transtorno obsessivo-compulsivo, com destaque o estudo de Hollander (1997), com 701 pacientes, o qual analisou a interferência do transtorno obsessivo-compulsivo em três áreas psicossociais. A baixa auto-estima foi relatada por 92% da amostra, e 63% dos pacientes referiram melhora da qualidade de vida após o tratamento. Em uma revisão recente sobre qualidade de vida, Niederauer e colaboradores (2006) concluíram que estudos que avaliaram o impacto do transtorno obsessivo-compulsivo na qualidade de vida dos portadores, apontam para prejuízos significativos em diversos aspectos da vida, mas em especial nas relações sociais e familiares e no desempenho ocupacional.
3 comentários:
olá tem alguma forma de entrar em contato com vc estou tentando ajudar um chow chow abandonado.
Obrigado!
maricisw@hotmail.com
pelo endereço mmneves@yahoo.com.br
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