Colaboradores

A minha História

Este blog foi criado em setembro de 2007, aproximadamente um ano e meio após meus pais me resgatarem, quando eu tinha um ano, graças a denuncia do zelador do antigo prédio em que eu morava. A minha mãe não sabia como eu era ou estava, o que ela queria era acabar com o meu sofrimento, e meu pai a apoiou . Eu tinha muitos traumas, e a minha saúde estava péssima, mas com paciência, carinho e amor eles reverteram o cenário.

Quando tudo já estava “tranquilo” em nosso novo apartamento adaptado para mim, chegou a minha irmã Pantera Negra, que foi encontrada vagando pelas ruas com aproximadamente dois anos de idade, e tivemos que mudar mais uma vez. Suas condições de saúde também eram péssimas, mas também revertemos este quadro, e com o passar do tempo descobrimos que possuía duas doenças genéticas.

Além de conhecer estas histórias vocês terão outras trocas de experiência baseadas nas nossas vivências, as vezes boas, as vezes não, e informações sobre o mundo canino aqui. Boa leitura!

Maximiliano Neves Roig

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

RETROSPECTIVA 2009

=> Compramos um novo aparatamento que atende às necessidades de toda a família, e de bônus tem um visual super legal. Bom, pelo menos até que apareça por aqui mais um novo membro de quatro patas, ou duas pernas;


=> Papai é o novo Coordenador da pós graduação em astronomia do Observatório Nacional (ON), e também foi nomeado Secretario da Commission 7: Celestial Mechanics and Dynamical Astronomy, da International Astronomical Union (IAU). Tá ralando muito, mas tá feliz pelo reconhecimento;.


=> A Mamãe foi aprovada no mestrado de filosofia que ela queria, e está tratando sobre a questão de gênero como ela desejava, e também lançou o seu ultimo livro: “A violência contra a mulher no mercado de trabalho”, pela E-papers. Acho que ela também tá feliz, mas ela é um bicho estranho, como diz o Papai, nunca tá conforme;


=> Tio Libonati finalmente inaugurou a clinica veterinária dele aqui em Botafogo, em sociedade com o Tio Márcio e o Tio Angelo. Ainda não está 100%, mas já está funcionando. Fica na Rua Miranda Valverde, 24; os telefones são 2526-2317 e 2526-2336.


=>Eu “queimei” a minha barriguinha depois de fazer a ultima tosa higiênica do ano, mas o bom é que o tratamento com Rifocina está dando certo, e em breve não ficará nem marquinha do que aconteceu. O Tio Libonati disse que infelizmente isto é comum acontecer, e que não há uma explicação conclusiva sobre o que tive. É uma Piodermatite, uma espécie de queimadura úmida, que parece uma assadura que dói e coça muito, e se não for trata logo pode se agravar seriamente.


=> O tratamento da displasia da minha irmã tem funcionado bem com o Tio Max e a turma do C.R.A. Ela já parou com a acupuntura e com o fitoterápico chines, vai continuar com a natação e iniciou sua primeira aula de esteira esta segunda.


=> No finalzinho de 2009 acrescentamos mais um nome em nossa agenda: Tio Luiz Augusto de Carvalho, ou melhor, Tio Perna, neurologista e presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais, Anclivepa-RJ. Ele diagnosticou na minha irmã o que de fato toda a família já suspeitava: ela tem problemas neurológicos. O cenário dos surtos psicóticos pela casa, mudanças de humor, tremores enquanto dorme, desatenção, ansiedade, necessidade de beber e comer a todo momento, lambição das patas e móveis por horas, e o movimento com a cabeça semelhante a caça de moscas imaginarias, que duram quase um minuto, que meus Pais descreveram para ele, e mostraram nas filmagens que fizemos durante os diversos momentos, o levaram a diagnosticar que a minha irmã possui crises de automatismo psicomotor, como portadora de epi­lepsia do lobo temporal, tratável com carbamazepina que já começamos a dar e acreditamos que tudo vai ficar bem em 2010, 2011, 2012, 2013, ...1016....

Um feliz 2010 para todos vocês

domingo, 27 de dezembro de 2009

Uma segunda chance ao Blogspot em 2010.

Eu e minha Mãe pensamos seriamente em boicotar o Blogspot e aderir a outra rede social; seria algo radical, apagaríamos todas as mensagens postadas aqui desde o inicio pois ficamos muito chateados com o que aconteceu em nossa enquete sobre hotéis no Brasil.

Para nós é muita coincidência somente o resultado desta enquete, que foi negativo para o setor hoteleiro brasileiro despreparado pra receber animais domésticos, ter sido alterado e das demais enquetes não sofrerem nenhuma alteração, e justo no período em que o Brasil estava em evidência internacional sobre Olimpíada, Copa e mais, mais, mais...

Dá a sensação que o sistema faz varreduras e só permite o que lhe é conveniente. A minha Mãe já passou por isto aqui no Brasil. Ela nasceu em 1970, este sistema se chama ditadura e um dos seus filhotes é a censura. Neste sistema eles te dizem o que você pode ler, pensar, falar e fazer, mas alguns se rebelam e se tornam transgressores.

Porém, decidimos partir do pressuposto que tudo não passou deu uma falha no sistema, pois em um momento como este algo assim acontecer no Brasil, ou melhor, no Brasil das redes sociais, que em tese é o mais democrático dos espaços, é inconcebível crer ser real. Sendo assim, daremos mais uma oportunidade ao Blogspot em 2010.

Maximiliano

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Lançamento do livro do Godô para crianças

LIVRO: Godô dança

ISBN: 978-85-204-3103-0

EDITORA: Manole, selo Amarilys

DATA: sábado, dia 12 de dezembro de 2009

HORÁRIO: 11h30 às 14h

EVENTO: Lançamento de livro infantil com contação de estória para as crianças

LOCAL: Livraria Sobrado, Av. Moema, 493 – Moema – SP

site do livro: http://godofredo.org/
site pessoal: http://www.vignamaru.com.br/

"Godofredo - Godô para os íntimos - é um cachorro muito sem graça. Ele não faz nada dessas coisas que cachorros fazem, como cheirar os bumbuns alheios, latir para todos os vizinhos (felinos ou não) e acha esse negócio de pegar coisas muito sem sentido. Ora, você jogou, você pega! Por outro lado, Godô não chega a ser uma bola de pelos inútil. Ele dança! Acha os ritmos brasileiros mais animados e que esse negócio de entender a letra da música é sempre muito bom. Venha você também aprender a dançar com Godô."

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Brazucas na origem

As raças brasileiras de cães

Ter, 24 Nov, 02h57

Por Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil


O Brasil não inventou a música nem o futebol, mas em todo o mundo se ouve samba, baião e bossa nova - e sobre nossa versão do "nobre esporte bretão" nem preciso comentar. Do mesmo modo, a cinofilia como a conhecemos é outro nobre esporte bretão, criada no século 19 na Inglaterra.

Mas o Brasil já pode dizer que contribui com nada menos de sete raças de origem legitimamente brasileira: Fila Brasileiro, Terrier Brasileiro, Dogue Brasileiro, Ovelheiro Gaúcho, Buldogue Campeiro, Veadeiro Pampeano e Rastreador Brasileiro. No entanto, apenas três têm até agora reconhecimento internacional.

E o Fox Paulistinha, meu? Este é "apenas" outro nome comum para o Terrier Brasileiro.

Fila brasileiro

Com trocadilho e tudo, quem puxa a "fila" das raças caninas brazucas é este imponente, corajoso e fiel cão de guarda e boiadeiro, a mais famosa raça brasileira e a segunda a ser reconhecida oficialmente (em 1968, logo após o Rastreador Brasileiro) pela FCI (Federação Cinológica Internacional), com sede na Bélgica e que exige detalhes como ausência ou controle de problemas genéticos e quantidade mínima de exemplares homogêneos sem parentesco próximo.

Resultante do cruzamento de raças como mastifes, buldogues e bloodhounds trazidas pelos primeiros colonizadores e ocupantes portugueses e holandeses, o Fila sempre ajudou muito na travessia de florestas cerradas e virgens e na guarda e condução das propriedades e rebanhos, inclusive recuperando reses desgarradas. E ganhou até uma campanha de marketing informal nos anos 1980, quando apareceu por toda parte a pichação "Cão Fila Km 26" - referindo-se a um canil da Grande São Paulo (na Estrada do Alvarenga) especializado na raça.

O Fila chegou a ter fama exagerada de cão feroz e perigoso, comparável à que os pobres Pitbull e Rottweiller enfrentaram mais tarde. Mas hoje se sabe que o risco apresentado por um canino depende de sua criação; houve até um criador de Filas que demonstrou em pleno programa apresentado por Jô Soares que um Fila pode ser bastante manso, levando vários destes peludos que até ganharam afagos da plateia.

Ah, sim: afinal, por que o nome "Fila"? Nada a ver com aquelas 'amadas' aglomerações ordeiras. Vem do verbo "filar", derivado de "filhar" e que significa "agarrar com firmeza, segurar com os dentes"; a expressão "cão de filhar" já era comum no século 19. Pronto.

Terrier Brasileiro

Os cães Terriers são tão queridos quanto confundidos. Assim como já vi o cachorrinho da gravadora RCA ser descrito como sendo quatro tipos diferentes de Terrier, há dúvida também sobre a origem do Terrier Brasileiro, cujos ancestrais são Terriers não especificados (podem ter sido Foxes ou Jack Russells) que trabalhavam como caçadores de ratos em navios mercantes vindos da Europa, principalmente a Inglaterra, desde o século 19.

A hipótese do cruzamento que originou a raça ter incluído o Fox Terrier explica o fato de nosso Terrier Brasileiro ser chamado também de Fox Paulistinha. O fato é o padrão da raça se fixou em 1920 e ela foi a terceira a ser aceita pela rigorosa FCI, em 1996.

O Terrier Brasileiro continua se dando bem não só como guardião de mercadorias num país cada vez mais industrializado, mas também auxiliar na guarda e controle dos rebanhos nos campos - e seu temperamento ativo e baixa agressividade o fazem campeão na companhia de crianças e "dog shows". Mas, como quase todo artista, gosta de ser independente e precisa ser treinado com decisão. Saiba mais na página da Associação Brasileira do Terrier Brasileiro: http://www.terrierbrasil.com.br.

Rastreador Brasileiro

Está aí uma raça que merece um belo filme. Já o nome diz para que foi criada: auxiliar na caça de animais, especialmente porcos do mato e onças, detectando-lhes a presença, acuando-as para serem abatidas mais facilmente e inclusive alertando o dono ou o caçador com latidos - daí ser conhecido também como "urrador". Sua gênese é bem documentada. Foi criado pelo gaúcho Oswaldo Aranha Filho (sim, seu pai foi o famoso político), a partir de cruzamentos de raças como Foxhound Americano, Black And Tan Coonhound, Petit Bleu de Gascogne, Black And Tan Hound Inglês, Bluetick Hound Americano e até nosso Veadeiro Pampeano.

O Rastreador Brasileiro foi concebido nos anos 1950 e a aceitação da FCI até chegou rápido, em 1967. Mas, infelizmente, em 1973 todos os exemplares do canil de Aranha Filho - único a desenvolver e comercializar a raça - faleceram devido a uma epidemia de piriplasmose trazida por carrapatos e intoxicação por ter um funcionário do canil aplicado inseticida em excesso. De modo que o reconhecimento da FCI foi revogado e a raça teve de ser declarada extinta.

Ou não? Aranha Filho havia doado cerca de 40 filhotes machos a caçadores e fazendeiros para teste de desempenho durante o aprimoramento do perfil. De modo que hoje temos vários descendentes de Rastreador Brasileiro não só no Sul, tchê, mas até na Bahia e nas Alagoas - embora conhecidos por outros nomes como Cachorro Onceiro, Pantaneiro, Americano e até Urrador Brasileiro.

Muitos cinófilos têm esperanças de que o Rastreador Brasileiro volte a ser criado e reconhecido. Eu disse que a raça daria um belo filme? Acho que pelo menos dois... Mas já temos um bom começo, com página na Internet do Grupo de Apoio ao Resgate do Rastreador Brasileiro: http://rastreador.urrador.vilabol.uol.com.br.

Buldogue campeiro

Esse não brinca em serviço, capaz de arrastar porcos pelas orelhas e segurar um boi de meia tonelada pelo focinho. Mas, tal como seu antecessor Buldogue inglês, ele brinca muito bem na hora de conviver com crianças e famílias - e, ao contrário daquele, não perdeu a disposição para guarda e auxílio na caça e rastreamento.

O Buldogue Campeiro surgiu nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina no século 19, e se tornou muito popular. Mas nos anos 1970 quase foi extinto, devido a cruzamentos feitos de qualquer jeito por inexperiência ou ganância para vender "buldogues campeiros diferentes".

Coube ao gaúcho Ralf Schein Bender, fã desde criança do Buldogue Campeiro, a honra e a missão de literalmente salvar a raça, estabelecendo-se como criador dedicado à própria em 1978. "Os novos buldogues eram mestiços e não conservavam mais aquelas características marcantes da raça que eu estava justamente buscando. Foi triste constatar que num período relativamente curto de tempo os cruzamentos alteraram tais qualidades", lembra Ralf. Siga também a página oficial da raça, www.buldoguecampeiro.com.br.

Ovelheiro Gaúcho

Mas bah, tchê! No nome desta raça já se vê sua origem e função original, a qual ele ainda exerce com brilho, pastoreio de ovelhas e outros rebanhos. Esta raça surgiu do cruzamento não muito planejado de diversas raças usadas para cuidar de rebanhos, principalmente o Border Collie.

O temperamento do Ovelheiro Gaúcho parece ser criado sob medida para cuidar de ovelhas; agressividade e ataque não são seu ponto principal, mas ele se sai muito bem como cão de alarme.

Veadeiro Pampeano (ou Pampeiro)

Eis outra raça brasileira cujo nome não deixa dúvidas quanto ao local de nascimento e função original, embora seja conhecida também como Veadeiro Brasileiro - e suas raças matrizes sejam um pequeno mistério.

O Veadeiro Pampeano tem temperamento mais tranquilo que o de outras raças caçadoras, pois não costuma trabalhar sozinho e sim em duplas ou matilhas, convivendo bem com outros cães. Também é excelente cão de companhia.

Dogue Brasileiro

Além de seus grandes méritos como cão de guarda e estimação e a agilidade, apesar do grande porte (segundo muitos, superior a ilustres raças estrangeiras como o Rottweiller), esta raça é o sonho de todo pesquisador. Dela sabemos a data de surgimento, 1978, e o nome do "pai", Pedro Dantas.

Outra distinção do Dogue Brasileiro é ter sido a primeira raça canina brasílica nascida em ambiente urbano, longe das plantações e rebanhos de seus colegas peludos. O Dogue Brasileiro só passou por uma grande mudança: o nome, originalmente Bull Boxer, refletindo as raças que o originaram, o Boxer e o Bull Terrier.

A raça está cada vez mais próxima de ganhar o reconhecimento da exigente FCI, faltando apenas comprovar existência de oito linhagens homogêneas vindas de pelo menos dois machos e seis fêmeas, com cada uma destas linhagens sem pais, avós e bisavós em comum com as outras sete.

"Pretendemos satisfazer esse requisito em oito diferentes regiões geográficas, cada qual supervisionada por um clube", diz Pedro Dantas. Estas regiões são Campo Grande, Rio de Janeiro, Caxias do Sul (RS), Brasília, Florianópolis, Porto Alegre, Recife e Salvador. As três primeiras já contando com clubes dedicados à raça. Acompanhe: http://www.petbrazil.com.br/bicho/caes/221.htm.

Obviamente, cada uma destas raças caninas brasileiras merece espaço maior. Mas aqui estão elas todas juntas - e há outras de que ouvi falar, mas das quais me faltam detalhes conclusivos, como o Podengo Crioulo e um certo "Barbudinho". Fiquem de olho neste espaço - e por enquanto vamos curtir o começo de verão, que por sinal será o tema de nosso próximo encontro.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Humor canino




Futuro da Shmoo

Na segunda aula a madame já tava soltinha, só na guia.

sábado, 3 de outubro de 2009

Shmoo, a foca fofa

Nós tb temos a nossa Shmoo, a minha mana. Hoje ela começou a natação no Centro de Reabilitação Animal. a Mamãe falou que ela tava igual uma foquinha. Além da fitoterapia e da acupuntura os exercícios agora fazem parte da realidade dela. Enquanto a Mamãe registrava com fotos e filmagem, eu e o Papai só ficamos mirando de longe pra não rolar molhadeira. Nós vamos vencer essa tal de " displasia de cotovelo com alterações osteoartrósicas precoces moderadas por não união do processo ancôneo".

Exercícios em casa com o Papai todos os dias












Primeiro dia de natação no CRM

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Medicina Chinesa

Hoje a minha irmã começou com as agulhinhas, até que ela ficou quietinha. O Tio Max suspendeu a alopatia ocidental e agora ela vai iniciar o tratamento com a medicina tradiciona chinesa. Ele passsou pra ela Xiao Huo Luo Dan duas vezes por dia.

Xiao Huo Luo Dan

Fonte- Extratos vegetais secos. Dr. Lo Der Cheng e Dr. Wu Tou Kwang

Fórmula- Aconite e Arisaema

Ação - Aquece meridianos e ativa fluxo nos vasos e canais, elimina Vento-Umidade, Muco, remove esatase de Xue.

Indicação - Estagnação de Vento-Umidade e Xue no aparelho locomotor, dor e inflamação das articulações, em pessoas sem deficiência.

Medicina chinesa

Medicina herbária - Fonte - Wikipédia

Na fitoterapia chinesa as propriedades e efeitos de cada erva são classificadas de acordo com observações empíricas sobre como a respectiva erva afeta o corpo. Por exemplo, se uma erva causa ressecamento da boca e pele escamosa, ela será classificada como do elemento "fogo".

O conhecimento do tipo de elemento associado a cada a ervas pode servir a um propósito útil ao elaborar uma fórmula composta por várias ervas, por exemplo: o ingrediente "fogo" pode ser controlado adicionando-se alguns ingredientes "água"; ou a adição de ingredientes "metal" pode ajudar os ingredientes "água" a fazer o trabalho deles de controlar o "fogo". Acredita-se que uma erva ou alimento do tipo "água" é benéfica para um órgão do tipo "madeira", etc. O princípio dos Cinco Elementos é usado amplamente na medicina chinesa.

Embora esses cinco elementos ou fases sejam usados por todos os ramos da medicina chinesa, há também um ramo da medicina chinesa que se chama especificamente Acupuntura dos Cinco Elementos. Esse ramo tende a focalizar o componente psico-emocional da saúde e faz tratamento unicamente com base em sua constituição, e emprega somente acupuntura e moxa. A Escola dos Cinco Elementos foi estabelecida por J.R. Worsley, que fundou o Worsley Institute of Classical Acupuncture (Instituto Worsley de Acupuntura Clássica) na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. A prática é ainda grandemente baseada na tradição oral nos Estados Unidos, transferida de mestre para aluno que já disponha de formação em acupuntura. Contudo, seus protocolos estão se tornando de tal forma o padrão entre os praticantes que eles estão sendo incluídos nos exames da junta nacional.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Cão cidadão, é isso aí! II

DEVO CRUZAR MEU CÃO OU MINHA CADELA?
Qui, 27 de Agosto de 2009 00:13
Guia Vegano - Artigos Bem estar animal

cadela com criaTodo mundo que tem uma fêmea pensa em cruzá-la ao menos uma vez. Ter uma ninhada parece coisa legal ­ mas cuidar de uma ninhada não é tão legal quanto parece. Criar cães envolve muito mais trabalho e responsabilidade do que as pessoas estão dispostas a ter. Antes de cruzar sua cadela, aqui alguns pontos importantes a considerar: Será que todos os filhotes encontrarão lares bons e permanentes? Estatísticas dos Estados Unidos falam que a cada hora nascem cerca de 2500 filhotes e 450 seres humanos. Portanto desde o nascimento, só um em cada quatro filhotes terá chances de encontrar um bom lar. Encontrar um lar permanente é ainda mais difícil somente um em cada 10 cães permanecem com seus donos originais por toda a sua vida. Cinco trocarão de dono antes de completar um ano de vida. E o saldo terminará em abrigos, abandonados ou indesejados. Mesmo que seu cão seja um cão de raça caro, seus filhotes estão sujeitos às mesmas estatísticas. Milhões de cães serão sacrificados anualmente em instituições ao redor do mundo já que não há lares suficientes para abrigá-los. Há tantos animais abandonados hoje em grandes cidades, que os legisladores já pensam em coibir ou limitar drasticamente a criação de cães.


Suas responsabilidades como criador/doador: você é pessoalmente responsável por cada filhote pelo resto de suas vidas. Sua responsabilidade não cessa no ato da venda/doação do filhote­ é bem aí que essa responsabilidade começa! Você é que vai ter que saber exatamente onde esses filhotes estarão daqui a seis meses, um ano ou cinco anos, e saber se os mesmos estão recebendo a atenção necessária. Você será responsável por todos os filhotes não vendidos/não doados e receber de volta aqueles que serão devolvidos após terem crescidos e seus donos não mais os quererem. Como somente um em cada 10 filhotes ficará com seu dono original por toda a sua vida, você terá que estar preparado a receber de volta uma boa parte de sua ninhada. A hora de se preparar para isso é agora ­ antes de trazer novos filhotes para esse mundo, não depois. Você terá espaço para esses cães? Tempo para cuidar deles? Parece que ter uma só ninhada não terá grande efeito sobre a população canina em geral ­mas se sua cadela tiver uma só ninhada de quatro filhotes e cada filhote produzir mais quatro filhotes, em 7 anos teremos 4.000 descendentes! "Somente uma ninhada" tem sérias conseqüências! Você terá que aprender a escrever e exigir cumprimento de um contrato que exige que os donos dos filhotes castrem os mesmos. Você tem a responsabilidade perante seus filhotes e seus donos de criar cães os mais saudáveis, física e mentalmente. Todas as raças possuem problemas genéticos e de temperamento específicos que podem ser passados aos seus filhotes. Muitos defeitos hereditários estão "escondidos" apesar de que seu cão possa não apresentá-los, ele poderá estar programado geneticamente a transmiti-los a seus filhotes. Sem exames caros e complexos e um estudo aprofundado de pedigrees, você poderá facilmente estar produzindo filhotes que serão uma dor de cabeça para seus donos e um peso financeiro para você. Criadores sérios avaliam seus padreadores e suas matrizes para encontrar evidências de displasia, doenças oculares, de coração, de tireóide, hormonal, de pele, alergias e problemas de coagulação antes mesmo de pensar em fazer um cruzamento. Como criador você deve estar preparado para dar garantias aos novos donos que os filhotes estão livres das doenças hereditárias típicas da raça quando atingirem idade adulta. Isso pode significar o reembolso de dinheiro daqui a alguns anos ou ter que oferecer um novo filhote sem custo. Com nova legislação, criadores sem experiência poderão estar reembolsando até três vezes o valor recebido hoje daqui a três anos, adicionado de despesas veterinárias, correção monetária e multa. E temperamento também está sujeito a garantias. Você poderá ser processado se o filhote que você vendeu ontem morder alguém amanhã. Você terá que estar presente para dar aos donos conselhos sobre treinamento e comportamento. Você é o "suporte on-line", 24 horas por dia, 365 dias por ano, para os novos donos, e isso pelos próximos 10 a15 anos! Ter uma ninhada sai caro: Criar uma ninhada exige um considerável investimento de tempo e dinheiro que certamente não voltará sob forma de lucro. Depois virão os exames pré-natais, ultra-som, exames pós-parto, vacinação e vermifugação, remoção de ergot (5ª unha), alimentação adicional para a mãe, equipamento como caixa de parto, cercado, etc. Partos com complicação são mais comuns do que se imagina(especialmente se for o primeiro parto da cadela). E problemas durante o parto poderão custar a vida da cadela! Você pode calcular uma taxa de mortalidade de 25% para os recém-nascidos, mesmo fazendo tudo corretamente. E defeitos de nascimento como palatos abertos são comuns. Depois disso virão custos para anúncios para a venda dos filhotes. Mesmo criadores de cães campeões raramente obtém algum lucro na sua criação.

Antes de continuar a ler, pense bem sobre as razões que fazem você desejar criar uma ninhada. Aqui algumas das mais comuns: "A natureza fez com que os animais procriassem". Não é mais a natureza que controla a carreira reprodutiva dos nossos animais de estimação as pessoas é que o fazem. A natureza age de maneira bem diferente. No ambiente selvagem a natureza se encarrega que somente os filhotes mais fortes e espertos sobrevivam para criar novos descendentes. E a natureza só permite às cadelas ficarem férteis quando há alimento suficiente e um ambiente seguro, para garantir a sobrevivência da ninhada. Nós humanos permitimos que nossos animais procriem a qualquer tempo, tenham um futuro assegurado ou não. "Estamos fazendo isso pelas crianças". Assistir ao milagre da natureza não é tudo aquilo que se diz. É um acontecimento cheio de sujeira e sangue e quase sempre acontece no meio da noite. É doloroso para a cadela e seu sofrimento pode ser mais do que você deseja que seus filhos assistam. Existem vídeos e livros que mostram às crianças o milagre do nascimento sem os custos e a responsabilidade de criar novos cães. "Queremos um outro cão igual a este". Os filhotes terão 50% de chance de puxar traços do outro cão! Seu cão é único e especial. As leis de hereditariedade impedem que dois seres sejam idênticos. A maioria das qualidades que fazem sua cadela tão especial é adquirida, não herdada. "Queremos ficar com um filhote". É bem mais barato e mais fácil comprar ou adotar um novo filhote do que criá-lo você mesmo! "Todos nossos amigos querem um filhote". Qualquer pessoa que viu sua cadela quando filhote dirá que "um dia" vão querer uma igual. Mas esse dia raramente coincide com a época em que os filhotes estão prontos para ir aos seus novos lares. Você ficará surpreso de quantas pessoas subitamente não tem tempo disponível para um filhote no momento ou não estão dispostas a pagar o preço que você está cobrando. Não conte com promessas vagas! Encontrar lares adequados para os filhotes é mais difícil que parece. Nem todo mundo deve ou pode ter um cão e é quase impossível saber a diferença entre um bom e um mau dono. Você terá que ter uma grande capacidade de julgamento de caráter e estar disposto a investir tempo considerável para conhecer melhor as pessoas às quais você planeja vender/doar um filhote. Será que eles tem a experiência para criar e treinar um filhote? "Ela precisa ter uma relação sexual"... Ou ..."Ele precisa abaixar o facho" Não nos dos casos. O sexo dos animais é controlado por hormônios. Não existe amor, emoção ou pensamento envolvido. Uma fêmea somente "pensa" em sexo quando está no cio e ela esquece isso assim que o cio passa. E os machos somente pensam em sexo ao estarem próximos de uma fêmea no cio. Deixar o macho cruzar não vai "abaixar o facho" ­ vai sim fazê-lo ficar pior. Ficará mais territorial e agressivo perante outros cães, poderá voltar a sujar dentro de casa e poderá ficar incontrolável caso haja uma fêmea no cio próximo à sua casa . O macho que nunca cruzou desconhece e não sente falta de cruzar. "Abaixar o facho", seja de um macho ou de uma fêmea, é questão de maturidade e treinamento e não de cruza. Não existe fundamento na sabedoria popular que cães devem cruzar ao menos uma vez antes de ser castrados. Se algum veterinário der esse conselho, tenha certeza que ele está atrasado no tempo. Pesquisas demonstram que castrar cães ainda filhotes não causa nenhum efeito negativo. Castrar uma fêmea antes do primeiro cio pode prevenir alguns tipos de câncer e infecções urinárias sérias. E castrar um macho não tira sua masculinidade. Muito pelo contrário, esse macho se tornará um animal mais fácil de ser treinado e possibilitará que ele canalize sua energia para atividades mais construtivas. "Queremos recuperar o investimento em nosso cão" Como dito acima, será muito difícil obter algum lucro na criação. Criar uma ninhada certamente resultará em prejuízo. Você provavelmente comprou um cão para ter um companheiro e ter prazer. Mesmo tendo pagado R$500,00 isso é um investimento de somente R$50,00 por ano, se o mesmo viver 10 anos, ou seja, menos que R$1,00 por semana. Será que o companheirismo e amor que ele retorna não vale mais do que isso? Aprendendo a criar com responsabilidade: Se você assim mesmo acha que possui razões excepcionalmente boas para usar seu cão para criação e para toda a responsabilidade que isso envolve, seu trabalho está somente começando.

Procriar cães hoje em dia é assunto sério. Antes de seguir adiante, visite o Centro de Zoonoses mais próximo à sua casa e veja o que acontece com cães que foram criados por pessoas que pensavam que seria "divertido" ter uma ninhada. O ''milagre da morte" pela eutanásia é tão educador quanto o "milagre da vida". Se você assim mesmo decidir criar cães, esteja ao menos consciente das conseqüências. Valerá a pena? Na maioria dos casos, a resposta é não. A decisão de NÃO cruzar seu animal de estimação é uma das decisões mais inteligentes, educadas e profundas que você pode fazer. Pense nisso e releia todo esse texto. E só depois decida.

Dieter Gogarten

Cão cidadão, é isso aí!

25/08/09 - 08h30 - Atualizado em 25/08/09 - 08h30

Florianópolis 'exporta' programa de castração para cães

Cidade realizou 20 mil cirurgias em quatro anos e meio.
Programa que mantém média diária de atendimentos virou referência.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Florianópolis esteriliza 25 animais por dia e tem 1,5 mil outros na fila de espera para o procedimento. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da cidade, 20 mil procedimentos foram realizados como estratégia de controle da superpopulação de cães desde 2005, quando o programa de esterilização canina começou na cidade.

O sucesso da ação levou a coordenadora do projeto Bem Estar Animal, Maria das Graças Dutra, a receber representantes de outras cidades do país para conhecer de perto o programa. "As pessoas não sabem como resolver o problema da superpoluação de cães em suas cidades. A nossa forma de controlar a população canina virou modelo para outras administrações municipais. Já estive em Santa Maria (RS), Canoas (RS), Porto Alegre, Niterói (RJ), Jundiaí (SP) e Juiz de Fora (MG) apresentando o projeto."

Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis

Cidade catarinense fez 20 mil castrações em quatro anos e meio (Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis)


Na semana passada, o prefeito Herótodo Bento de Mello, de Nova Friburgo (RJ),

visitou a cidade de Florianópolis para conhecer o projeto Bem Estar Animal. "Este é um bom exemplo de como resolver esta questão de forma correta e respeitando a vida. Estou aqui para aprender e copiar", disse o administrador carioca.

O secretário de Saúde de Florianópolis, João Candido da Silva, afirmou que a cidade optou por não exterminar os animais vivos. "O foco passou a ser o controle da população de cães por meio de cirurgias gratuitas de castração, além da realização de campanha de educação de jovens sobre o assunto, nas escolas."

Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis

Ana Paula se diverte com um osso durante caminhada monitorada por voluntários do projeto municipal (Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis)

Maria das Graças disse que um casal fértil de cães é capaz de gerar 67 mil descentes em seis anos (período médio considerado como produtivo) e 60 filhotes diretos. Ela citou dados da World Society for the Protection of Animals(WSPA), segundo a qual são registrados 15 nascimentos de cães e 30 de gatos para cada humano no mundo.

"O programa catarinense atende donos de cães de baixa renda e o animal é retirado de casa e levado de volta, sem custo. Até mesmo o número de acidentes com cães, seja atropelamentos ou até mesmo ataques contra as pessoas, foi reduzido após o trabalho de castração", disse ela.

Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis

Prefeitura de Florianópolis mantém cerca de 70 cães para adoção (Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis)

Sem preconceito
"Quebramos o tabu de que castração é ruim para o cachorro. O que fazemos em Florianópolis agrega a sociedade. Fazemos controle de zoonose com esterilização e o segredo do nosso sucesso é que isso é feito em ritmo constante", afirmou Maria das Graças.

Segundo ela, a média de 25 cirurgias por dia é o número de procedimentos indicado para uma população de 400 mil de habitantes. "Pretendemos aplicar microchip em todos os cães da cidade em até três anos e meio. Para isso, contamos com cerca de 400 voluntários, que cadastram os animais da cidade."

Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis

Animais são levados para canil da cidade, onde podem ser adotados (Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis)

Maria das Graças disse que não exagera quando diz que vai esterilizar todos os cães da cidade. "Temos uma fila de espera de 1,5 mil cães para a esterilização. E essa fila nunca diminui. Antes, nós que procurávamos os donos de cães para esse tipo de trabalho. Hoje, são eles que nos procuram."

Ela afirmou que a população está consciente da importância do controle de zoonoses. "Os cães que circulam na cidade têm donos e são identificados."

Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis

Cães são retirados da rua, castrados e colocados para adoção em Florianópolis (Foto: Divulgação/Bem Estar Animal de Florianópolis)


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Já iniciamos o tratamento

O Tio Libonati saiu ainda pouco daqui de casa, e já levou o Raio X pro Tio Angelo analisar, mas não significa que vamos ficar parados eperando: ele passou um antinflamatório e analgésico, não esteroide, a base de carprofeno, pra minha mana tomar duas vezes por dia, e amanhã ele vai passar o telefone do Tio que faz acupuntura.

Agora vamos lutar contra o tempo, pois ainda está no inicio. A cirurgia será a nossa ultima opção, pois qdo ela funciona é perfeita, explicou o Tio Libonati, mas se algo der errado no processo leva a amputação do membro.



Acupuntura em Animais
Fonte: Dr. Juliano Tanigawa Tuboni

Técnica que possui milênios, sendo praticada já antes de Cristo.
É originária do oriente, não se sabe ao certo em que país, porém os primeiros documentos escritos descrevendo-a eram chineses.

Diz a lenda que a acupuntura veterinária foi descoberta quando um cavalo em guerra foi atingido num ponto, por uma flecha. Notou-se melhora após o acontecido, desde então foram descobrindo-se milhares de pontos que podem melhorar a saúde dos animais.

Atualmente a acupuntura é praticada em todas as espécies animais, dentre elas cães, gatos, aves e até peixes. Podemos hoje utilizar diversas técnicas, e com auxílio de diversos aparelhos elétricos, à laser e etc

A acupuntura foi reconhecida pelo CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), como especialidade desde de 1995. Hoje ela é uma ciência, com pesquisas sendo feitas no Brasil e no mundo e já com comprovação estatística de eficácia.

Como funciona?

Ela é baseada na estimulação de pontos , que podem movimentar a energia vital do corpo, chamada pelos acupunturistas de " De Chi".

Por outro lado, os pontos de acupuntura, histológicamente têm maior número de terminações nervosas, são irrigados por uma quantidade maior de arteríolas e vênulas. Ao estímulo do ponto temos uma leve inflamação local que melhora a circulação ( pela dilatação das arteríolas e vênulas ) em pontos estratégicos do corpo além disso a liberação de opióides endógenos, a endorfina, causa sensação de alívio da dor.

Nos pontos destinados ao tratamento de coluna, conseguimos através da eletroacupuntura esgotar todo ATP das fibras musculares ao redor da vértebra, fazendo com que a musculatura relaxe, descomprimindo a porção nervosa. Esgotando o ATP das fibras nervosas, conseguimos a analgesia. As últimas pesquisas indicam também que a eletroterapia também pode fazer com que células se reproduzam com maior velocidade e que liberem enzimas capazes de barrar a inflamação local. Todos estes fatores fazem com que a acupuntura tenha altos índices de recuperação em tetraplegia e paraplegia

Quais doenças podem ser tratadas?

A acupuntura pode ajudar no tratamento de todas as doenças, porém destacamos para as doenças osteo-musculares e de sitema nervoso central e periféricos.

Algumas doenças que podem ser tratadas:

hérnias de disco
tetraplegia e paraplegia
cinomose
paralisia facial
displasia coxo-femural
alergia atópica
pós-operatório de cirurgias ortopédicas

A acupuntura dói?

Em casos de dores muito agudas, a acupuntura pode causar um incômodo, quando aplicadas próximas ao local afetado. Em casos extremos temos como driblar a dor, realizando acupuntura com laser e utilizando outros aparelhos como ultrassom.

Estamos tristes

Pois é... têm mais ou menos umas três semanas a minha irmã acordou mancando, era um domingo, não parecia nada muito grave, mas como no decorrer do dia não passou meus Pais levaram ela no Tio Ricardo, segunda-feira. Ele examinou, fez todos os procedimentos padrões e ela não demonstrou dor, apesar de continuar mancando. Ela faz o tipo durona, entendem? COMO NÃO PARECIA SER NADA GRAVE, o Tio Ricardo acreditou ser uma luxação, e passou tintura de arnica para ela beber, o mesmo tipo de medicamento que a nossa Mãe tomava quando era criança, Avó dela sempre preparava quando aconteciam as travessuras. Tomou por cinco dias, com descanso total, na verdade a segunda parte foi a mais dificil ela ficou sem fazer as caminhadas de uma hora, mas continuava brincando comigo em casa. As semanas passaram e ela continuou mancando. Ligamos, então para o Tio Ricardo e ele pediu o Raio X da perna.

Uma coisa nos chama a atenção: ela sempre está bem disposta para correr, brincar, pular, mas é quando caminha que percebemos o problema, e ao se sentar, pois não consegue firmar a pata no chão.

Fizemos o exame no sábado e pegamos o resultado na mesma hora. Sim, fizemos, pois fomos todos para a tal clinica especialista em chapas deste tipo, eu não pude entrar na sala de Raio X, mas fiquei do lado de fora com a minha Mãe, enquanto o meu Pai entrava com a minha Irmã.

Nesta segunda que passou o Papai não conseguiu conversar com o Tio Ricardo sobre o Laudo Radiografico, então hoje a Mamãe ligou pro Tio Libonati e eu pude ouvir, e entender porque ela chorou com a Vovó quando elas se encontraram fora do carro, depois que saimos da clinica: a minha irmã está com displasia de cotovelo com alterações osteoartrósicas precoces moderadas por não união do processo ancôneo. Eu não sei o que é isso, mas eu escutei na coversa deles por telefone que o Tio Libonati vem hoje buscar as chapas para levar pro Tio Angelo, que é um cirurgião, pra analisar, mas que talvez eles possam tratar com acupuntura e fisioterapia com o Tio Max (?), pois a cirurgia é muito pesada para ela, e é preferivel uma alternativa. Bom... ainda não sabemos o que vai acontecer, mas esperamos que tudo de certo no final.



Displasia do cotovelo
Fonte: Hospital Veterinário Principal, Dra Cristina Alves

A displasia do cotovelo é uma designação generalista para o que na verdade é um conjunto de quatro patologias de desenvolvimento, indutoras de uma má formação da articulação do cotovelo que levam à degeneração da qualidade de vida do animal de um forma progressiva.

Tratam-se estas situações da osteocondrite dissecante(1), fragmentação do processo coronóide(2), desunião do processo ancóneo(3) e a incongruência articular (4) .

1- Osteocondrite dissecante

Ocorre geralmente em cães de raças g entre os 4 e 12 meses de idade. Na maior parte dos casos as articulações do cotovelo e ombro são afectadas, pois trata-se de uma degeneração da cartilagem. Subir escadas pode facilitar a sua deterioração. Os sintomas incluem desde uma coxear progressivamente mais gravde, movimento para o exterior da perna diminuição da extensão da passada.

2- Fragmentação do processo coronóide( predominante nos machos)

Durante a ossificação entre os 4 a 5 meses de idade esta patologia pode ser despoletada por um problema de crescimento ou excesso de peso. O excesso de cálcio na alimentação pode potenciar esta situação. Como já foi referido ocorre mais facilmente em machos de raças ditas gigantes como o S. Bernardo, Dogue Alemão, Rottweilers e mastins. Pode surgir em associação com a osteocondrite dissecante.

Fig 1

Cão com Fragmentação do processo coronóide

Exame Radiográfico( Fig 1)

Exame Artroscópico ( Fig 2)

Fig 2

3-Desunião do processo ancóneo

Ocorre mais frequentemente em raças gigantes embora ocorra com alguma frequência em raças pequenas: as causas são diferentes, nas raças gigantes durante a ossificação há uma degeneração da cartilagem, causando a desunião. Nas raças pequenas, deve-se a um desenvolvimento desigual que causa a fragmentação pelo desiquilibrio de esforço envolvido.Entre os 6 a 10 meses existe um inchaço do cotovelo, o animal coxeia e demonstra dôr no movimento.

4-incongruência articular

Trata-se de uma degeneração da cartilagem sem inflamação

A resolução é cirúrgica na maioria dos casos, recorrendo-se a mudanças na dieta alimentar do animal e a alterações restritivas nos processos de exercício dos mesmos.

Embora não exista uma obrigatoriedade de fazer despistes e não seja tão comum como a displasia coxofemural, é aconselhável que os cães afectados directamente pela displasia do cotovelo ou que tiveram crias com estas patologias não devem ser cruzados.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Muito atarefados

Após a nossa mudança eu e a minha irmã andamos muito atarefados. Sabem como é, muitos afazeres. A Mamãe pensa que é ela só porque estava escrevendo mais um livro. Grandes coisa, a diferença desse para os outros é que é sobre “Violência Contra a mulher no Mercado de Trabalho”, além do mestrado em filosofia, mas se ainda fosse sobre violência contra chow-chows, e mestrado sobre dinamarqueses, né? E o Papai, estressado só porque era um dos organizadores do congresso internacional de astronomia, que foi aqui no Rio. E daí, se o congresso tratasse a respeito das idiossincrasias de cada raça, ou a que são capazes de chegar os criadores em nome do purismo. Humpf, como se para nós isto servisse de algo. Mas como prova de nossos esforços diários para manter a harmonia de nosso lar, seguem nossas fotos como exemplo de luta e dedicação:
Muito calmo por aqui...
vamos agitar...
te peguei!
Nada como um solzinho.
Puxa saco do Papai.
Tá, tudo bem, eu sou puxa saco da Mamãe, e daí?
Meu ponto favorito de observação.
Hora da sonequinha... silêncio, por favor!
Vai encarar?
HUM, dia de festa! Essa é a turma da astromina do Papai
*Tios Silvio, Zoran e Alessandro, além da Mamãe do Papai e da Tia Silvia.
Momento familia
Nosso priminho só dorme com a minha irmã ao lado, fazer.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

É permitido conversar latindo com o motorista?

Por Ayrton Mugnaini Jr./ Especial para o Yahoo! Brasil

Assim o escritor Paulo Mendes Campos definiu, sucintamente, o automóvel: "O dono do homem". Naturalmente, meninas, ele quis dizer "dono do ser humano em geral". E ele só se esqueceu do outro dono do ser humano, que é o ser canino. E quando estes dois donos se juntam, aí é bom demais. Afinal, quem não gosta de passear de carro com bom trânsito e boa companhia?

Se esta boa companhia incluir - ou se resumir a - nosso querido canino, também é muito bom. Mas... sabe aqueles filmes e videoclipes onde o carro passa rápido com o cão quase saindo pela janela para apreciar e ser apreciado ou indo todo pimpão no colo do(a) motorista? São belos filmes e videoclipes, mas aqui na vida real, para que o passeio de carro com o cão seja seguro e prazeroso para todos os envolvidos, é preciso atenção e cuidados especiais. Mas nada tão complicado quanto a produção desses filmes e videoclipes.

Para começar, lembremos: passear de carro é bom, mas ficar preso nele em trânsito e chuva, nem tanto, não é? Agora, imagine a primeira viagem automobilística de um cão, que de repente é apanhado, colocado num quartinho bem pequeno e apertado que ainda por cima se move, balança, acelera e pára sem avisar. É preciso fazer com que o cão associe carro a prazer, não a tortura, obrigações, castigo ou mudanças muito bruscas ou traumáticas.

A primeira viagem de carro do cão pode ser um tanto assustadora por ser uma novidade muito grande, quando ele é levado para seu lar após ele ser comprado ou encontrado na rua. Pode acontecer de o cão ser criado como "pedestre" e andar de carro muito raramente, para atividades não muito prazerosas como tomar vacinas ou retirar pontos de cirurgia, ou ele dar muito azar e numa de suas raras viagens de automóvel passar mal devido a fatores como calor ou movimentação demais.

Resultado: o canino associa automóvel a sofrimento, resiste a ser colocado nele, e nem pensa em entrar espontaneamente. Mal sabe ele que, com um pouco de determinação e paciência do dono, pode perder o medo de automóvel e até virar um Zé ou Maria Gasolina em versão canina. Pois bem, vamos dar a partida.

Curso de "au-auto-escola"

A primeira lição não vai para o canino, e sim para o dono. Se o cão demonstrar medo de automóvel, nada de tentar acalmá-lo com paparicos do tipo "ah, meu queridinho, está com medinho de passear de carrinho?" O bicho tende a interpretar essa atitude não como incentivo para entrar no carro, e sim como recompensa por demonstrar medo.

O especialista inglês em comportamento animal David Appleby tem uma dica interessante: o treinamento para o cão vencer a fobia de automóvel pode começar com o carro parado. "Comece abrindo as duas portas de trás de modo que, para o cão, o carro pareça um túnel", diz Appleby. "Com o cão numa coleira, entre no carro e não olhe para trás; vai chegar uma hora em que a coleira se estica porque o cão se recusa a se mexer. Mantenha, porém, a tensão na coleira, puxando de leve, ou seja, não forte demais a ponto de arrastar o cão, e mantenha silêncio total. Como resultado de teu esforço para sair do carro pelo outro lado, o cão vai acabar tendo de entrar. Quando ele entrar, continue seguindo em frente, mas demonstre que está sentindo muito prazer e satisfação. Quando você sair do carro o cão vai te seguir. Dê a volta para o lado por onde você entrou e repita tudo de novo e de novo.

Aos poucos o cão vai ficando tão excitado com este novo jogo que logo vai começar a pular dentro do carro antes de você - então você poderá dar intervalos mais e mais longos, sentando no banco de trás e sempre demonstrando alegria. Se o carro for grande, abaixe o banco de trás, abra a porta do bagageiro e mude o jogo para entrar pelo lado do carro e sair por trás - e vice-versa, transferindo os períodos de descanso para o bagageiro."

A próxima "lição" consiste em trajetos curtos (no máximo dez minutos de carro) a lugares que o cão goste de frequentar, como parques, praças e pet shops, bem como viagens de volta à casa direto para a comida. Isso mesmo: passeios breves que terminam em lugares ou atividades de que o cão gosta, para que ele associe carro a coisa boa. (Ajuda ter mais pessoas no carro, para acalmar e alegrar o bicho na ida e na volta.).

Se o veículo tiver espaço especial para o cão, como bagageiro ou divisória para cães instalada no banco, comece a alimentar o cão neste local com o veículo parado. Logo que o bicho se acostumar, passe a lhe dar comida no carro após viagens curtas. Vá aumentando os trajetos aos poucos, e logo o peludo vai gostar de andar de carro mais do que você. (Cuidado então com o problema oposto! Isso mesmo, o cão pode ficar excitado demais cada vez que for passear de carro. Mas é bem mais fácil de resolver.)

Saúde é o que interessa

Pode acontecer de, durante a viagem, o cão ter náuseas que não sejam de fundo nervoso e sim devido à movimentação do carro. Isso pode se resolver com tratamento médico; normalmente, basta dar ao cão Dramin, o mesmo remédio usado por humanos com o mesmo problema - mas antes de correr para farmácia vá ao veterinário! (Isso você acabou de aprender como fazer logo acima).

O tratamento inclui não somente a medicação necessária, mas também vários passeios de carro seguidos, para o cão associar carro ao prazer da boa saúde. Aproveite para colocar em dia as vacinas do bicho, especialmente se vocês estiverem indo viajar. É bom para o cão viajar logo após comer? Isso, também como ocorre com os humanos, varia de um cão para outro. Alguns cães viajam melhor de barriga vazia (cerca de sete horas após uma refeição), pois ficam menos propensos a vomitar e, se isto acontecer, fazem menos sujeira (mas podem tomar água à vontade). Outros se sentem mais tranquilos e ficam menos enjoados com uma refeição leve antes de irem para a estrada. Observe também como o bicho se comporta durante viagens longas: uns dormem a maior parte do tempo, outros ficam mais inquietos - então é bom dar uma paradinha, mais ou menos a cada hora e meia, para vocês todos esticarem pernas e patas.

E o mesmo conselho para crianças vale para cães: nem pense em deixá-los sozinhos no automóvel, nem que seja "só por dez minutinhos". Calor e umidade são terríveis e podem ser até fatais. Se para pessoas, que têm poros à vontade por onde "suar em bicas", já é difícil agüentar dias muito quentes, imagine o incômodo - e o risco - para nossos amigos peludos, que só conseguem transpirar pela região em volta das patas e pela boca. E em tempo frio o bicho correria até o risco de morrer enregelado se esquecido no automóvel. Sem falar, claro, no desprazer de se ficar trancado num lugar fechado e pequeno. E durante a viagem é bom abrir a janela do carro para deixar entrar ar fresco, mas não abrir tanto que o cão possa escapar muito para fora - o risco não é só de ele atingir ou ser atingido por algo, mas também de contrair infecções de ouvido e aparelho respiratório devido à friagem.

Preparando-se para o passeio

Como diria o filósofo Cão Marques, a cada um segundo sua necessidade, inclusive nos passeios e viagens de automóvel. Para os adultos, cinto de segurança; para crianças pequenas, cadeirinha; e para os cães, cintos ou cadeiras, acessórios (divisórias, brinquedos, comida, sacos plásticos) e, se for o caso, transporte (aquelas maletas especiais para levar bichos).

O transporte é útil não só para evitar que o bicho saia pulando pelo carro e protegê-lo contra acidentes, mas também para ele se sentir mais confortável e "em casa" junto a um objeto que já conhece. Se você preferir deixar o cão solto (havendo espaço para isso no veículo), serão necessárias divisórias de metal, para delimitar o espaço do bicho no banco de trás ou bagageiro de modo que ele possa se mexer um pouco sem atrapalhar o motorista. Na pior das hipóteses, o "equipamento" pode ser outra pessoa, como costuma proceder a webmaster Maria Adela Basualdo: "Quando levar o cão de carro é inevitável, um vai dirigindo e o outro vai segurando o cão no banco de trás."

Não há problema em levar o companheiro canino no banco dianteiro - desde que seguro com cinto ou em sua caixinha. Note que eu disse "banco dianteiro": nada de levá-lo no colo enquanto dirige! E o cão tem de ficar preso; por mais bem educado e acostumado a passear de carro, ele pode se assustar ou se machucar caso o carro precise brecar, virar ou até bater de repente caso seja fechado por outro veículo (nem todo mundo é tão bom motorista ou dono de cão quanto você).

De qualquer modo, é aconselhável que o dono possa fazer carinho no cão, ao menos de vez em quando, durante a viagem e que, se possível, o cão possa olhar a paisagem pela janela.

Para cães viajandões

No caso de viagens longas, capriche na bagagem. Para começar, um bom estoque do tipo de ração ao qual o cão está acostumado ou que é o mais indicado para ele, pois é exigir demais de Dona Sorte esperar encontrá-lo em qualquer pet shop, posto de estrada ou loja de outra cidade, e o cão pode não gostar de comida diferente da habitual em ambiente idem, estando então sujeito a vômitos, desconfortos e desarranjos.

Leve também muita água potável; alguns cães bebem direto de garrafas, mas leve e deixe no carro o pratinho dele. É claro que você nem pensou em esquecer coleira, pazinha e sacos plásticos, medicamentos que ele acaso estiver tomando e kit de primeiros socorros. Muito menos de alegrar seu crianção canino com as coisas às que ele está habituado, como brinquedos, ossos, cobertor.

Convém levar também a carteira de vacinação do bicho. E, mais que conveniente, ela é necessária para transportar animais de um Estado a outro. Foi o caso da dona de casa Waléria Tonso Larizatti, ao se mudar de São Paulo para Brasília e precisar levar no automóvel Lua, sua bela companheira Cocker. "O animal precisa passar pelo veterinário para ser vacinado e pegar uma autorização escrita informando que está saudável", lembra Waléria. "E é aconselhável sedar o animal para viagens longas". E assim foi feito, com Lua semiadormecida. "Só paramos de vez em quando para ela fazer xixi."

Se o cão realmente se revelar ótimo viajante, lembrarei uma sugestão do especialista estadunidense em cães Maurice Aguirre: equipar o chão do carro com tapetes de borracha e os assentos com capas impermeáveis, acessórios fáceis de encontrar em lojas de produtos para automóveis.

Mais um detalhe: caso você pretenda ficar em hotel ou pousada, verifique antes se aceitam hóspedes ainda mais peludos (e charmosos!) que Tony Ramos - e com certeza você encontrará bons locais que aceitem.

Pois bem, só me restaram duas palavras (ou melhor, cinco) a dizer: bom passeio - e boa viagem!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Banho e tosa de Chow chow na TV paga

Meus pais estão acompanhando um novo programa no canal pago Animal Planet chamado cãobeleireiros. Uma série que vai premiar, entre 12 candidatos, o melhor tosador de cães. Pelas previas, ao que tudo indica o próximo episódio será com chow-chows.

Estreiou no dia 6 de maio, e é apresentado pelo Jai Rodriguez, vencedor do Emmy e reconhecido pelo seu trabalho em "Queer Eye for the Straight Guy". O objetivo do programa é testar as habilades dos participantes ao dar banho, tosar, colorir o pelo e embelezar os cães, assim como a forma de se relacionar com eles, eliminando um a cada programa, até que reste somente um que receberá o título de Tosador do Ano, e um premio de 125 mil dólares: 50 mil dólares em dinheiro e um salão de banho e tosa móvel completamente equipado. O juri é composto pelo próprio Jai, pela veterinária Karen Halligan, o handler Xavier Santiago e o especialista em tosas nos EUA, Joey Villani.


Cãobeleireiros: Bom pra Cachorro

  • Data: Quarta - 10 de junho
  • Início: 19h
  • Término: 20h
  • Documentário / Diversos
  • Cor: Colorido
  • Classificação: Programa livre

Jai leva os tosadores a uma padaria especial para cães, onde eles criam e assam seus próprios petiscos caninos. Mas os tosadores não percebem que também farão parte da degustação!

Veja todos os horários deste programa
DATA HORÁRIO CANAL
Os horários são fornecidos pelas emissoras e estão sujeitos a alterações.
10/06 19:00 Animal Planet
10/06 22:00 Animal Planet
11/06 01:00 Animal Planet
11/06 05:00 Animal Planet
11/06 16:00 Animal Planet
13/06 20:00 Animal Planet
14/06 13:00 Animal Planet

domingo, 26 de abril de 2009

Meu aniversário

Ontem foi o meu aniversário, não teve bolo de ração, velinhas, nem biscoito extra. Meus Pais estavam na obra vistoriando o nosso apartamento novo, que tem um patio pra gente pegar sol, depois foram comprar material. Mamãe chegou com muita dor, mas a primeira coisa que ela fez foi nos alimentar, e o Papai mais tarde nos levou para passear. Hoje pela manha ela estava bem e quando levantou a primeira coisa que fez foi me dar carinho, lavar nossas tijelas, distribuir a homeopatia em nossas águas limpas e filtradas. Acho que isso vale mais do que velinhas em um bolo de ração...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Nova leitura da Mamãe

Agora a Mamãe tá lendo MAIS um livro sobre cães: Lições de um cachorro livre-pensante, do jornalista Ted Kerasote. Ela disse que este é interessante, diferente dos outros, pois traz dados cientificos.
http://www.objetiva.com.br/objetiva/cs/files/images/capas_livros/9788573029352_grande.jpg

Do lixo ao luxo


A minha irmã comeu dois bom-bons Ferrero Rocher do Papai, que ele deixou em cima da mesa e a Mamãe moscou. A Mamãe só conseguiu recuperar os papeis da boca nervosa. Agora ela tá em observação. Bom, pelo menos já sabemos que ela não tem alergia a avelã.

sábado, 11 de abril de 2009

Páscoa

LEMBREM-SEA teobromina e a cafeína no chocolate são as maiores vilãs causadoras de intoxicação em nós cães. A dose tóxica de teobromina e cafeína para nós é em torno de 20 a 60 mg por kg de peso e a dose letal está entre 100 e 200 mg por kg de peso. E no cão a meia vida da teobromina é de 17,5 horas, podendo ficar no nosso organismo por até 6 dias, pois a eliminação não acontece nos rins, só pela via hepática. Por isto, Papais de plantão, não deixem seus filhos caninos nem mesmo chegarem perto de chocolate.

e

FELIZ PÁSCOA


Vira lata autentica



Meus Pais azedaram com a maninha ontem, depois que chegaram das compras do supermercado. Tudo bem que eles se atrasaram para a nossa janta, mas acho que foi um exagero dela revirar a lata de lixo na cozinha, igual a um urso pardo ao sair da hibernação, e comer as torradas de alho que estavam vencidas. Harg, eu que não ia querer um beijo dela...

E a Mamãe não sabia se brigava com o Papai, porque não jogou o lixo fora antes deles sairem, ou se tirava as compras do carrinho, no final, ela decidiu pedir pro Papai desinfetar o chão, e os dois acabaram ignorando a minha irmã, sorte a dela, no primeiro momento




Hibernação

Fonte: Wikipédia

é um estado letárgico pelo qual muitos animais endotérmicos, em grande maioria de pequeno porte, passam durante o inverno, principalmente em regiões temperadas e árticas. Os animais mergulham num estado de sonolência e inatividade, em que as funções vitais do organismo são reduzidas ao absolutamente necessário à sobrevivência.

A respiração quase cessa, o número de batimentos cardíacos diminui, o metabolismo, ou seja, todo o conjunto de processos bioquímicos que ocorrem no organismo, restringe-se ao mínimo. Pode-se dizer que qualquer animal que permanece inativo durante muitas semanas, com temperatura corporal inferior à normal, está em hibernação, embora as mudanças fisiológicas que acontecem durante o letargo sejam muito diferentes, de acordo com as diferentes espécies.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O PERIGO DE CRIANCAS COM CACHORROS

Leia com atenção!!!

Se você é dono de um cachorro que pertence

a uma das raças perigosas, por favor, leia esse aviso.

Nunca deixe seu cachorro sozinho com uma criança, sem alguém para supervisioar em qualquer circunstância.

Um minuto foi o suficiente para acontecer, olhe a foto abaixo:

Colaboração: Tia Ana Paula

sexta-feira, 20 de março de 2009

Dia cheio

Hoje me diverti muito. A manhã começou meio devagar: nossos pais nos levaram para o consultório do Tio Libonati pra minha irmã extrair um cisto sebáceo da orelha, que sempre sangrava quando nos empolgavamos muito nas brincadeiras. Tava marcado pras 10h, mas já eram 13h15min e o Tio Libonati ainda tava preso no transito, aí nós deixamos a minha irmã com o Tio o Márcio e fomos pra obra da casa nova, pq Papai e Mamãe tinham marcado com um serralheiro pra fazer um orçamento as 14h, foi quando toda a diversão começou.

A obra é um parque de diversões, buracos para pular, montes de tijolos e entulho para subir, e sujeira pra me esfregar, sem contar a fugidinha que eu dei pelos corredores que os meus Pais nem perceberam, foi o pedreiro que me dedurou, mas eu voltei rapidinho pra cobertura. Bom, ai nós voltamos pro Tio Libonati, pra pegar a minha irmã, e como eu tava meio sujo, para os padrões da familia, eles decidiram que eu ia tomar uma banho lá no Pet Care mesmo.

Uma batalha de Titans se iniciou. Um cara todo estranho, que eu nunca vi na vida, vem me pergar pra dar banho. Ah, meu irmão, eu parti pra dentro. A Mamãe veio correndo quando escutou os meus latidos e me pegou no colo pra colocar na banheira. O cara cheio de graça achou que tinha me ganhado, falou pra minha Mãe deixar ele sozinho e tal que ele já se garantia na banheira, Pô, meu irmão, parti pra dentro dele de novo, mas parti feio, ai meu camarada, hehehehehehe, a Mamãe foi quem acabou me dando banho lá na PetCare, enquanto o Tio Libonati jogava água, e para me pentear também foi a Mamãe, enquanto o Tio Márcio usava secador em mim, e o Papai cochilava na recepção com a minha irmã. Voltei pro carro no colo, porque ainda tava meio molhado. Bom, quando chegamos em casa, pra arrematar, eu escapei de dentro do carro e sai correndo pela garagem enquanto a Mamãe gritava como uma louca atrás de mim, é claro que todos os funcionários da garagem sairam pra socorrer a gente, foi lindo, e o papai segurando a minha irmã. Nada mal, sexta agitada, não? Tavam com saudades, né? Fechei a semana com chave de ouro, eu demoro, mas quando assino é bonito...






Cistos Sebáceos

Fonte: Manual Merck

Um cisto sebáceo (cisto queratinoso) é uma tumoração de crescimento lento que contém pele morta, excreções cutâneas e outras partículas cutâneas. Esses cistos podem ser diminutos e podem localizar- se em qualquer parte do corpo, mais freqüentemente no couro cabeludo, nas orelhas, na face, nas costas ou na bolsa escrotal. Eles tendem a ser firmes e fáceis de serem movidos no interior da pele. Geralmente não são dolorosos. Os cistos sebáceos costumam ter uma cor amarelada ou cor de carne. Quando eles são puncionados, ocorre a drenagem de um material gorduroso e caseoso. Ocasionalmente, os cistos sebáceos tornam-se infectados.

Tratamento

O médico quase sempre pode tratar um cisto sebáceo puncionando sua parte mais elevada com uma agulha ou cortando essa parte com o auxílio de um bisturi e, em seguida, espremendo o seu conteúdo. No entanto, a menos que os cistos grandes sejam completamente removidos, eles podem reaparecer. Os cistos infectados são tratados com um antibiótico e, a seguir, são removidos cirurgicamente.